terça-feira, 28 de julho de 2009

Mais tarde

É engano a fumaça
que maltrata os pulmões
e some pela janela.

É uma tristeza
a felicidade monótona
que alegra o peito.

Não trago pólvora
nos cílios

mas a cada piscadela
faz-se um estrondo.

Caem as últimas paredes do quarto.

2 comentários:

  1. Conheço a tua letra. Nem precisas de assinatura.
    Caem as paredes , e fica um teto de estrelas !


    abraços.

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  2. Gosto de ler teus textos. Aqui posso dizer isso sem parecer piegas.

    Abraço,

    Claude

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