sexta-feira, 31 de julho de 2009

Repentes nos bastidores - Claude, Magali, Carlos, César, Socorro e Anita


(Foto: Pachelly Jamacaru )
Fui cigana nessa vida
a sorte, aprendi a ler
na dança do fogo eu giro
o fogo tem seu poder
Porém só tenho um Deus
não sirvo a dois senhores
Mas prezo os escritores.

Minha mãe fazia a feira
Levando um grande balaio
Abastecia a fruteira
E eu dizia : de fome não caio !

flores enfeitam o olhar
deixam a vida perfumada
no campo do meu sonhar
a flor está camuflada

Gosto de fruta madura
Gosto do sumo da cana
Gosto de beijo na boca
Gosto de saudade louca

Entre esses gostos que existem
Não há nenhum gosto melhor
que o teu olhar quando brilha,
esse gosto sei de cor.

Se falta brilho na casa
eu encero tua lembrança
ou abro a minha janela
e espreito os passantes

Os passos e os pensamentos
se encontram na mesma rua
que já mudou de asfalto
tomara que a gente viva
o buraco que faltava

Aqui nesse blog novo
Poetisas eu encontro
Estou junto do meu povo
Neste grande reencontro

Peço que por piedade
Tenham pena do coitado
Que só sabe na verdade
Rimas de pé quebrado

Barbalha de Santo Antonio
Barbalha do Cariri
Uniu-se com Juazeiro
Ficou mais perto de mim
Agora quem pode tanto
com o danado do triângulo ?

A vivência de um amor
Também tem grande amizade
Exige respeito e fervor
Com muita fidelidade.

Carinho , diz a canção
na esquina não se compra
A pessoa carinhosa
é pródiga de muito encanto.

Vixe, como é difícil
fazer a danada da trova
é preciso muita emoção,
muita ternura na alma
e amor no coração
.
Tudo que se diz fácil
inibe nosso desejo
mamão com açúcar é fácil
rimar flor com amor
é besteira
mas na cartilha da gente
todo mundo é escritor
E o César Augusto, também !

Socorro você é gentil,
muito mais que generosa
reparto minha merenda
sua amizade é honrosa.

O César esqueceu do mote
Deixa grande a confusão
Não nos faça dançar xote
Põe um mote meu irmão!

Sapoti fruta gostosa
doce como um beijo casto
prometo pedir respaldo
ao meu amigo Esmeraldo
para quando esquecer o mote
nâo fazê-lo dançar xote

Dançar de rosto colado
nunca foi pecaminoso
mas tem que ser com o amado
senão não fica gostoso

Só está faltando o baile
e um bolero bem saudoso
falta tambem o meu par
que eu perdi nem sei o ano
portanto devo dançar
solta , e sem acompanhante.

O sono já vem chegando
Vem subindo a ladeira
Quando eu estou com sono
Fico falando besteira.

Mote: Sina

14 comentários:

  1. A sina do matemático
    é usar a sua lógica;
    A sina do poeta
    é viver a emoção;
    Matemático que é poeta
    usa a lógica e a emoção.

    SINTONIA

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  2. Toda a gente do Crato
    Vive em plena sintonia
    Se não for durante a tarde
    É de noite, é de dia
    Padre Nosso, Ave maria.

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  3. Empatia e sintonia
    casam bem nunca discutem
    vivem o orgasmo da vida
    numa doce sinfonia.


    LOUCURA

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  4. A loucura é um limite
    Que quem ama desconhece
    É rir estando triste
    Um riso que enternece.

    Mistério

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  5. No mistério do querer
    não sei muito o que dizer
    Amor não pede licença
    já entra arrombando a porta
    mas entra suavemente
    se instala e não vai embora

    IMPOSSÍVEL

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  6. Tudo na vida é possível,
    Basta tentar e querer
    Impossível é, no entanto,
    Eu me esquecer de você

    Mote: encanto

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  7. Meu encanto mora longe
    mas descortina o caminho
    uma hora é minha aurora
    mais tarde é meu desatino
    - a lua é a minha mira ...
    ri de mim , aqui perdida.

    Mote : AVIÃO

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  8. A noite ainda é criança
    respinga a solidão
    quando bate a saudade
    pego logo um avião

    atravesso o espaço
    fecho os olhos, me deleito
    me sinto em teu abraço
    guardo o amor no meu peito

    e se você duvidar
    te trago nesse avião
    e te guardo apertadinho
    dentro do meu coração.

    Mote: reflexo

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  9. reflexo da lua
    ilumina a cortina
    banha uma parte de mim

    nessa branca página
    que a lua deixou em mim
    escrevo um bilhete nostálgico...

    Você bem que podia ter assinado
    o reflexo do bilhete
    que a saudade respondeu por ti.


    Luar de Agosto(mote)

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  10. O luar de agosto é belo
    Então nubla de repente.
    É como os nossos castelos
    se vão e a gente não sente.

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