O fogo não cessa,
o pavio não treme.
Minha tosse salva
apenas meus pulmões.
Teimo em queimar papel
na boca do fogão.
Chego a encostar a tocha
na mangueirinha do gás.
Digo a mim mesmo
que é brincadeira -
ninguém sairá ferido.
E o vento consome as fagulhas -
azuis, vermelhas e uma alma perdida.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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terça-feira, 29 de setembro de 2009
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2 comentários:
Domingos, (na terça)...
Gosto muito de ler seus textos. Consegue ser sucinto. Breve. E dizer muito em pouco.
Uma pitada de idéias (in extremis) que desvendam o que vai atrás dessa cortina de crueza e realismo contundentes.
O ato e o fato.
Quem critica teu poema é o meu coração.
Ele diz que gosta, que sente falta quando tua página é branca.
Se queimas teus versos,as fagulhas se recompoem !
Abraços.
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