sábado, 10 de outubro de 2009

Andanças

As minhas vacas magras
levei-as ao brejo
lá tem ótimo pasto
verduras fresquinhas
capim alucinógeno

Acabou-se o tempo
de queixumes
azedumes
cruzes e ais

agora as minhas vacas
outrora magras
tem dorso reluzente
ancas ligeiramente arrebitadas
e um olhar intrigante
no canto dos lábios

São todas felizes
piscam para a lua
uivam feito lobas
não param de mascar chiclete
e adoram campari

Um comentário:

  1. Eita !


    Você virou poeta pecuarista. Vacas de leite ou de corte ?


    Eu quero esse poeta feliz !
    Meu lado profano e sagrado, diz !

    Abraços, Domingos !

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