Não saberia envelhecer na beira da estrada , esperando um trem que não chega. Não saberia envelhecer , sem meus chinelos , buscando um café. Não saberia envelhecer , sem um rosário nos dedos , cantando versos. Invejo os tênis , que ainda sentados, esperam !
Na minha opinião,senilidade não combina com tristeza. Combina com sabedoria,com cabeça pro alto,com ensinamentos,com risos ,com a paz...pois toda uma vida já quase se passou. Mas também não combina com abandono e com pobreza. Vamos amar nossos velhos sem distinção.Vamos,vamos...
Depois de tantas perdas e desenganos e medos e erros... Depois de experimentar sabores e dissabores do meu caminhar, já não temo a vida. Dou as costas ao perigo e sigo trilhando meu tortuoso, vasto, denso e sinuoso caminho. De versos, prosas e canções, muitas inquietações e alguns desatinos. Completa, inteira e intensa em minhas experimentações, já não pego atalho nem espero o trem. Apenas descanso em meu pobre peito todas as sensações. Carrego as marcas do tempo. A saudade das pessoas. As rugas das emoções. Em cada traço, um laço. Um carinho. Beijos. E alguns desafetos. E não me assombro com o que vejo, pois tudo é um pouco do que há em mim.
Não saberia envelhecer na beira da estrada , esperando um trem que não chega. Não saberia envelhecer , sem meus chinelos , buscando um café. Não saberia envelhecer , sem um rosário nos dedos , cantando versos.
ResponderExcluirInvejo os tênis , que ainda sentados, esperam !
Na minha opinião,senilidade não combina com tristeza.
ResponderExcluirCombina com sabedoria,com cabeça pro
alto,com ensinamentos,com risos ,com a paz...pois toda uma vida já quase se passou.
Mas também não combina com abandono e com pobreza.
Vamos amar nossos velhos sem distinção.Vamos,vamos...
Liduina Belchior Vilar.
O trem partiu
ResponderExcluirLevando alguém
Deixou a dor
De ser ninguém...
Depois de tantas perdas e desenganos
ResponderExcluire medos e erros...
Depois de experimentar
sabores e dissabores
do meu caminhar,
já não temo a vida.
Dou as costas ao perigo
e sigo trilhando
meu tortuoso, vasto,
denso e sinuoso
caminho.
De versos, prosas e canções,
muitas inquietações
e alguns desatinos.
Completa, inteira e intensa
em minhas experimentações,
já não pego atalho
nem espero o trem.
Apenas descanso em
meu pobre peito
todas as sensações.
Carrego as marcas do tempo.
A saudade das pessoas.
As rugas das emoções.
Em cada traço, um laço.
Um carinho.
Beijos.
E alguns desafetos.
E não me assombro com o que vejo,
pois tudo é
um pouco
do que há em mim.