Casa do meu refúgio Pintá-la, desejo Deslocar a cadeira da espera Substituí-la pela acolhida do abraço enquanto o café desprende seu cheiro Casa dos barbeiros alocados em seus buracos Dos grilos, nos ensopados do chão Da rede na latada detrás armada em dois de algaroba. Casa de um corredor curto um fogão de lenha uma carne de sol na trempe um crucifixo no leito e uma goteira em cima da gente Quero água na caneca água filtrada pela concha das tuas mãos e absorvida pelas minhas mãos rendeiras. Um cacarejo, um trinar, e um gato de olhos verdes, a me espiar. Ainda vou aguar minha roseira debaixo do pé de maracujá.
Recorto uma janela, nas telhas e deixo o céu me guardar! Ah... Esqueci que tem um papagaio, que chama Maria de querida E que preciso árrancar um pé de cansanção do meu coração !
Atrás de uma porta partida ao meio Num canto da sala, uma cadeira vazia... Um coração partido de saudades quem sabe! Por um alguem que jamais sentará nela. Maria Amélia Castro
O simples é muito simples O fácil é muito fácil Nesta casa mora a dona Rainha do meu palácio Seu trono é de Bodocó Seu canto, cocoricó De um galo chamado Inácio.
O humor nos livra do tumor Avia!!! o arroz queimou
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ResponderExcluirCasa do meu refúgio
ResponderExcluirPintá-la, desejo
Deslocar a cadeira da espera
Substituí-la pela acolhida do abraço
enquanto o café
desprende seu cheiro
Casa dos barbeiros
alocados em seus buracos
Dos grilos,
nos ensopados do chão
Da rede na latada detrás
armada em dois de algaroba.
Casa de um corredor curto
um fogão de lenha
uma carne de sol na trempe
um crucifixo no leito
e uma goteira
em cima da gente
Quero água na caneca
água filtrada
pela concha das tuas mãos
e absorvida pelas
minhas mãos rendeiras.
Um cacarejo, um trinar,
e um gato de olhos verdes,
a me espiar.
Ainda vou aguar minha roseira
debaixo do pé de maracujá.
Recorto uma janela, nas telhas
e deixo o céu me guardar!
Ah... Esqueci que tem um papagaio,
que chama Maria de querida
E que preciso árrancar
um pé de cansanção
do meu coração !
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ResponderExcluirUma parede,
ResponderExcluiruma cadeira
e uma porta que serve de janela.
Não há lugar para mais nada.
O Sol pede passagem.
Lá num canto,
a cadeira preocupada
observa
a porta que se abre
para deixar entrar o Sol.
E agora ?
Terá ela de sair ?
Atrás de uma porta partida ao meio
ResponderExcluirNum canto da sala, uma cadeira vazia...
Um coração partido de saudades quem sabe!
Por um alguem que jamais sentará nela.
Maria Amélia Castro
O simples é muito simples
ResponderExcluirO fácil é muito fácil
Nesta casa mora a dona
Rainha do meu palácio
Seu trono é de Bodocó
Seu canto, cocoricó
De um galo chamado Inácio.
O humor nos livra do tumor
Avia!!! o arroz queimou
Ulisses Germano
Pessoal, nada contra Dedê,mas me chamo Dedé (rs). Abraços fraternais.
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