segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Crisálida

De volta ao batente:
sento-me nas nuvens
deixo o vento bater nos olhos.

O coração sabe onde a porta de saída.
Mas adora passear no corredor escuro.

A tosse a mesma.
A espinha cervical calafrios.

A alma partida
não mais retorne -

Sempre tive medo
do súbito arco-íris.

2 comentários:

  1. Hj não tive paciência de esperar o poema. Fui buscá-lo , na agenda do passado, e assinei tua presença.
    Agora chegou "Crisálida". Seja bem vinda !

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  2. Linda crisálida, Domingos, mas não se obscureça, dê-se o direito de amar as cores sem se perder delas.

    Abraço,

    Claude

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