quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Desapaixonada - por Socorro Moreira

A dor me acordou.
A dor da rejeição provoca uma dor,
que é rejeitada por mim.
Afora esse sentimento,
de certa forma pequeno,
só resta a dor.
Claro que fui ao Doutor !

Janeiro das desistências
das distâncias
das conveniências
dos amores ímpares...

- Tomara que já chegue fevereiro !

Mas, se o tempo correr
o tempo ficará sem energia pra viver
E a morte chegará mais cedo...
Que fazer?
Viver estoicamente
e sobretudo esquecer...
Esquecer de vez
aquela "história de amor"...
ou desamor ? !


4 comentários:

  1. Bom dia, amiga!

    Tudo bem?
    Fiquei ausente do blog por alguns dias porque tive que fazer uma cirurgia no pulmão dieito. Está tudo bem, apesar do tratamento de PNEUMONIA que estou realizando. Ontem, enviei os textos e o release com foto para publicação do livro CARIRICATURAS. Gostaria que Claude confirmasse o recebimento do meu e-mail com os arquivos em Anexo.

    Um abraço,

    Bernardo

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  2. Logo, logo, fevereiro vai chegar, e com ele ...

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  3. Duas horas da manhã...
    O silêncio cobre a casa vazia
    Lençois , travesseiros...
    Revirados, solitários...
    Lá fora a chuva bate fria

    A ânsea do beijo
    Que não foi satisfeito...
    O relógio da Matriz bate outra vez
    E a solidão sufoca
    Despertando sentimentos
    De dor outra vez

    A cama vazia
    Não me prende mais...
    Desço, tomo um café
    E ainda sufoca a agonia..

    Perambulo pela casa...
    E comigo meus fantasmas
    Ouço vozes na calçada...
    Ou são gritos da minha alma ?

    As horas passam...
    Lentas e solitárias
    A chuva cessa lentamente
    O frio invade o corpo aquecido
    Cansado e mal dormido

    Amanhece o dia
    Sinto o sol aparecer...
    Retorno ao quarto vazio
    Arrumo a cama outra vez
    Vai recomeçar a agonia
    De um só coração
    Sentimento perdido
    Solidão reviver

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  4. Socorro,

    A dor é dor ... Todas as formas de dor amansam a alma e nos fecham em conchas.
    As portas do tempo estão abertas e com elas a dor passa, como tudo passa.

    Abraço.

    Claude

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