Hora de dormir,
poeta.
A cama box solteira
espera sua alma.
Agradeça às suas amigas muriçocas.
Passaram um longo tempo
esquentando o travesseiro.
Vê se dorme quieto.
As almofadas sobre a estante
apenas sombras da solidão.
Não se esqueça
também de agradecer
aos seus ancestrais
por esse coração distante
parece sumir da caixa torácica.
Não sonhe tão voraz.
Deixe um pouco da carne
para seus fantasmas.
Boa noite,
e esqueça o silêncio
das plantinhas na varanda.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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5 comentários:
" esqueça o silêncio das plantinhas na varanda ..."
As minhas são conversadeiras, espiadeiras
pegam carona no vento pra falar o que não vejo, e até explicar o que sinto, e nem percebo !
Um abraço, meu poeta !
Ora, as suas são plantinhas de Sacerdotisa, portanto "especiais" sobre as quais paira toda a magia feminina...
Um abraço carinhoso,
minha Sacerdotisa.
Quisera eu possuir essas plantinhas...
Boa noite, bom dia, poeta!
Não desperte seus fantasmas, deixe-os em absoluto silêncio.
E na quietude da manhã aqueça seus sorrisos e disperse-os, para que floresçam.
Abraço,
Claude
De fato, Edilma, as plantinhas de vocês (almas poéticas) são deslumbrantes e são reais...
Carinhoso abraço.
Claude,
há momentos em que os nossos fantasmas dão rasteiras e nos causam espantos... Quando se percebe,
lá estão eles altivos e fortes.
Tu, poeta, sabes como é.
Carinhoso abraço.
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