A marca
- Claude Bloc -
- Claude Bloc -
Ah, esfreguei tantas vezes aquela mancha. Tentei apagá-la. Tirá-la da mente. Pensei que não ficaria a marca. Soprei pra secar. Deixei tudo à sua volta intacto.
É que venho aprendendo a ser feliz na marra. Feliz com as migalhinhas do dia a dia. Pois é, e assim sendo, tentei de tudo: a marca não saiu. Era redonda insignificante, mas me incomodava. Era salgada, amarga, sei lá. Na verdade, não tinha cara de nada. Apenas caiu ali, num lugar tão inoportuno! Espalhou-se a mancha como a dizer que eu estava ferida pelo (res)sentimento dos outros.
Era teimosa a marca. Não desapareceria. Até que desisti de esfregar. E a marca de minha última lágrima ficou ali, para sempre, no teu ombro.
É que venho aprendendo a ser feliz na marra. Feliz com as migalhinhas do dia a dia. Pois é, e assim sendo, tentei de tudo: a marca não saiu. Era redonda insignificante, mas me incomodava. Era salgada, amarga, sei lá. Na verdade, não tinha cara de nada. Apenas caiu ali, num lugar tão inoportuno! Espalhou-se a mancha como a dizer que eu estava ferida pelo (res)sentimento dos outros.
Era teimosa a marca. Não desapareceria. Até que desisti de esfregar. E a marca de minha última lágrima ficou ali, para sempre, no teu ombro.
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Por Claude Bloc
QUE COISA LINDA VOCÊ ESCREVEU ... NÃO TENHO NEM PALAVRAS PARA COMENTAR ...PARABÉNS...VOCÊ FOI DEMAISSSSSSSSSSSSSSSS BJS, ROSA
ResponderExcluirClaude,
ResponderExcluirBom estar por aqui de novo.
Me identifiquei no teu texto.
Você é demais !
Me liga, viu ...
Beijo !
Obrigada, meninas,
ResponderExcluirÉ tão bom quando gostam do que a gente escreve...
Abraço,
Claude