Ao primeiro bocejo do passarinho
recente hóspede da minha varanda
vestirei apressado
meu bermudão surrado
e com o coração saltitante
levitarei até o bosque
do Sol Nascente.
Pedirei à gentil gueixa
ou ao sábio samurai
que me ensinem
a arte do origami.
Preciso aprender a fazer flores
com papel dos meus versos
e te presentear
todas as manhãs.
Ao acordares a mesa posta.
Ao acordares meu riso bobo.
E o dedo apontando a fruteira:
entre duas maçãs (pra que o vento
não leve) eis a minha oferenda.
Assim será todos os santos dias.
Até cansares de tanto romantismo.
E me digas adeus.
E me dês um beijinho no rosto.
Domingos,
ResponderExcluirQue verso mais doce...
Que verso mais lindo...
Que verso mais romantico...
Edilma,
ResponderExcluirimagina então Cartola
(aquela aura encantada)
aos arranjos com origamis
fazendo flores
e assoprando beijinhos
à sua amada Dona Zica...
Carinhoso abraço.