O outro lado
- Claude Bloc -
Quem sabe o espelho seja
uma outra parte do que somos
o outro lado de nós mesmos
onde vasculhamos
o outro lado do outro,
em seus múltiplos sentidos...
E para nos encontrarmos
do outro lado
do outro lado da rua
do outro lado do outro
o espelho nos olha de lado,
disfarçando o sentimento
procurando nos olhares
o nosso próprio olhar
o olhar que nós perdemos
e que o outro
(espelho)
também procura .
Claude Bloc

A eterna procura do que somos, somos!
ResponderExcluirBoa semana, abraços.
Somos assim, tão simplesmente, o outro lado: a verdade, a verdadeira imagem
ResponderExcluirAbraço, Valquiria
Claude
Claude,
ResponderExcluirParabéns!!!
Vejo você refletida no espelho da poesia.
Abraços
Aloísio
Muito bom, Claude.
ResponderExcluirGostei demais.
Claude,
ResponderExcluirEsporádicamente estamos olhando nosso outro lado do lado no nosso espelho.É uma "invasão" de alma.
E como descobrimos!!!!!
Abraços: Liduina.
Tem pessoas minha irmã,que nem atravez do espelho se vê,sardade de Ocê.
ResponderExcluirAloísio,
ResponderExcluirNo espelho, o reflexo e a gentileza dos amigos.
Abraço,
Claude
Stela,
ResponderExcluirVocê está nesse espelho onde aparece a bondade, a compreensão e a amizade verdadeira.
Abraço,
Claude
Liduína,
ResponderExcluirDo outro lado, está você e mesmo assim tão perto, tão amiga, tão sinceramente aberta e gentil.
O espelho "invade" a alma, você a entende.
Abraço,
Claude
Bacura,
ResponderExcluirA saudade é minha, mano "réi".
Mas daqui uns diazinhos vou te dar meu abraço e festejar com você a alegria de mais um ano comprido e mais uma etapa cumprida...
Abração
Claude
* leiam "aparecem" em vez de "aparece" (no comentário de Stela)
ResponderExcluirGosto desse tema da identidade.
ResponderExcluirÉ coisa de grandes poetas - estamos bem acompanhados. Mas será que o homem não sabe mesmo quem é? E vive a se recriar...
Um abraço amigo, Claude.
Brandão.
José Carlos,
ResponderExcluirA imperfeição é a marca da natureza humana mesmo que tão "perfeita" na sua mobilidade. Então, a busca constante em aperfeiçoar-se e conhecer-se gera esse impasse.
Há sempre o que descobrir. O novo é um desafio que nem todos acatam... Assim, justifica-se a curiosidade que impulsiona as descobertas no íntimo de nós mesmos.
Abraço,
Claude