segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DOMINGO (IN)VERSOS

O outro lado
- Claude Bloc -

Quem sabe o espelho seja
uma outra parte do que somos
o outro lado de nós mesmos
onde vasculhamos
o outro lado do outro,
em seus múltiplos sentidos...

E para nos encontrarmos
do outro lado
do outro lado da rua
do outro lado do outro
o espelho nos olha de lado,
disfarçando o sentimento
procurando nos olhares
o nosso próprio olhar
o olhar que nós perdemos
e que o outro
(espelho)
também procura .

Claude Bloc

13 comentários:

  1. A eterna procura do que somos, somos!
    Boa semana, abraços.

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  2. Somos assim, tão simplesmente, o outro lado: a verdade, a verdadeira imagem

    Abraço, Valquiria

    Claude

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  3. Claude,

    Parabéns!!!
    Vejo você refletida no espelho da poesia.

    Abraços
    Aloísio

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  4. Claude,

    Esporádicamente estamos olhando nosso outro lado do lado no nosso espelho.É uma "invasão" de alma.
    E como descobrimos!!!!!

    Abraços: Liduina.

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  5. Tem pessoas minha irmã,que nem atravez do espelho se vê,sardade de Ocê.

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  6. Aloísio,

    No espelho, o reflexo e a gentileza dos amigos.

    Abraço,

    Claude

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  7. Stela,

    Você está nesse espelho onde aparece a bondade, a compreensão e a amizade verdadeira.

    Abraço,

    Claude

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  8. Liduína,

    Do outro lado, está você e mesmo assim tão perto, tão amiga, tão sinceramente aberta e gentil.

    O espelho "invade" a alma, você a entende.

    Abraço,

    Claude

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  9. Bacura,

    A saudade é minha, mano "réi".

    Mas daqui uns diazinhos vou te dar meu abraço e festejar com você a alegria de mais um ano comprido e mais uma etapa cumprida...

    Abração

    Claude

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  10. * leiam "aparecem" em vez de "aparece" (no comentário de Stela)

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  11. Gosto desse tema da identidade.
    É coisa de grandes poetas - estamos bem acompanhados. Mas será que o homem não sabe mesmo quem é? E vive a se recriar...
    Um abraço amigo, Claude.
    Brandão.

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  12. José Carlos,

    A imperfeição é a marca da natureza humana mesmo que tão "perfeita" na sua mobilidade. Então, a busca constante em aperfeiçoar-se e conhecer-se gera esse impasse.

    Há sempre o que descobrir. O novo é um desafio que nem todos acatam... Assim, justifica-se a curiosidade que impulsiona as descobertas no íntimo de nós mesmos.

    Abraço,

    Claude

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