domingo, 28 de novembro de 2010

A POESIA DE "SEMPRESOL"-



Quando o morro era poesia

Inspiração de um trovador,

Nas noites de boemias

No ritmo de um condutor,

Quando a luz dos postes se via

Alguns encontros casuais

Uma roda de samba se ouvia

Nos acordes plurais.



Enquanto o morro dormia

Ao som de versos de amor

Entre copos e fantasias

O poeta e o compositor,

Embalados de nostalgia

Rimando as dores carnais

Um samba a mais se elegia

No enredo dos carnavais.



O que hoje se ouve profana

Ouvidos dos timbaleiros,

O som que agora emana

São ecos de tiroteios,

O fogo que arde em chama

No morro e nos canteiros,

Enquanto o povo reclama

No giro do mundo inteiro.



Porque o Rio de janeiro

Não é dos bandoleiros

É do poeta, do trovador,

Do sambista do sonhador

É o cartão postal brasileiro,

Do Brasil é o porteiro,

Salvem esse padroeiro

Salve, salve Rio de Janeiro!



Sempresol

3 comentários:

  1. NUM MOMENTO OPORTUNO, A PALAVRA POÉTICA !

    VC É DEMAIS, MINHA AMIGA SOL!

    ABRAÇOS

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  2. Sempre fico feliz quando vc gosta dos humildes versos dessa sua amiga. Bjos

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  3. o endereço do meu blog http://solsempresoll.blogspot.com

    D uma passadinha de vez em quando. bjos

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