terça-feira, 28 de dezembro de 2010

ABOBRINHAS DE BOAS FESTAS - por Ulisses Germano

Que venha dois mil e onze
Rasgando o tempo e espaço
Deixando na pele o bronze
Do lazer e do cansaço

Mas se a vida segue em frente
Sendo assim, assim será
O viver  é um presente
Que ninguém sabe embrulhar

Só desejo aos meus amigos
Que aprendam a perdoar
Vendo em todos os perigos
Um jeito de se safar

Fiquem então com as abobrinhas
Que têm pouca serventia
Mas eu juro que são minhas
Não roubei da minha tia!


5 comentários:

  1. Abobrinhas não furtamos
    A consistência é mínima
    é o miolo do pote
    que se conversa no dia.

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  2. Que venha mais demorado
    viver é bom
    degustado
    Se rasgar tempo e espaço
    presente fica enrolado


    o perdão foi inventado
    pra quem pedir não ficar
    Deus lá do alto já sabe
    amor com amor se paga !

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  3. Ulisses

    Nas suas quadras nos diz
    Aprendamos a perdoar
    Não se trata de abrobrinhas
    Sua maneira de falar.

    Abraços
    Aloísio

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  4. Agradeço a gentetileza
    E também a atenção
    Dos poemas sobre a mesa
    Sem nenhuma pretensão

    Aloísio e Socorro,
    Abraços

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