quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A POESIA DE AMADO NERVO - (UM POETA DE LÍNGUA ESPANHOLA)



Homem-poeta, Amado Nervo foi um apaixonado pela vida, e de tanto amá-la aprendeu a despedir-se  dela. Morrer era apenas um passo para unir-se ao infinito.

 Esse foi Amado Nervo, o depositário de versos que nos acompanham agora e que se convertem em poemas atemporais... São o grito de um homem, de um poeta que soltou seu eco pela eternidade. .



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Si nadie sabe ni por qué reímos

Ni por qué lloramos;

Si nadie sabe ni por qué vinimos

Ni por qué nos vamos;

Si en un mar de tinieblas nos movemos,

Si todo es noche en rededor y arcano,

¡a lo menos amemos!

¡Quizás no sea en vano!

Um comentário:

  1. Boa postagem Claude!
    Amado Nervo (pseudônimo de Juan Crisóstomo Ruiz de Nervo) nasceu em Tepic, Nayarit (México) em 27 de agosto de 1870 e faleceu em Montividéu (Uruguai) em 24 de maio de 1919. Além de grande poeta, ele foi também educador, jornalista e Embaixador do México na Argentina e no Uruguai.
    Dele, a poesia que mais me encante é “Em Paz”.
    Apresento abaixo uma tradução livre de “Em Paz” feita por mim, mas que pode ser melhorada. A ver:

    Bem perto do meu ocaso, eu te bendido ó vida
    Porque nunca me deste esperança falida,
    Nem trabalhos injustos, nem penas imerecidas.

    Porque vejo que ao final do meu áspero caminho
    Que fui o arquiteto do meu próprio destino:
    Quando tirei o mel e o fel das coisas
    Foi porque nelas pus fel ou mel.
    Quando plantei roseiras, colhi sempre rosas.

    É verdade: a minha altivez vai se seguir o inverno,
    Mas tu nunca disseste que o maio era eterno!

    Achei, sem dúvida, longas as noites de minhas penas.
    Mas tu não me prometeste somente noites tranquilas
    E em troca tive algumas plenamente serenas.

    Amei, fui amado, o sol acaricicou meu rosto.
    Vida, nada me deves! Vida estamos em paz!

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