domingo, 22 de maio de 2011

AO POETA ZÉ MARCOLINO - Marcos Barreto de Melo



“OH! QUE SAUDADE IMPRUDENTE
NO MEU PEITO MARTELANDO
QUANDO ESTOU SÓ ME LEMBRANDO”
DO MEU SAUDOSO POETA

COM O PEITO APERTADO
DE UM MATUTO APERREADO
QUERO CANTAR NUM REPENTE
O QUE MEU CORAÇÃO SENTE
QUANDO PENSO NO DESTINO
QUE NUM GESTO REPENTINO
CARREGOU DO NORDESTINO
O GRANDE ZÉ MARCOLINO

POETA PARAIBANO
DA CIDADE DE SUMÉ
FEZ O POVO ARRASTAR PÉ
NAS QUATRO FESTAS DO ANO
CANTANDO BAIÃO E CÔCO
NUMA SALA DE REBOCO

NO PAJEÚ, NO PIANCÓ
A SAUDADE É UMA SÓ
A CANTIGA DO VEM-VEM
HOJE É TRISTE COMO NUNCA
E O PÁSSARO CARÃO
JÁ NÃO FAZ ADIVINHAÇÃO
INCONFORMADO COM O DESTINO
DO MESTRE ZÉ MARCOLINO

4 comentários:

  1. Marcos,

    Parabéns pela rima.
    A sua presença entre nós é uma honra.
    Obrigada por mais esta postagem .

    Abraço !

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  2. Edilma,

    Fico muito enaltecido com o seu comentário. Obrigado.
    Abraço,

    Marcos

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  3. Marcos,

    Eu, pra variar estava viajando e não gosto de comentar sem apreciar o que está escrito.

    Gosto desse ritmo nosso nordestino e nesse texto você nos traz para o interior do seu tema.

    Obrigada pelo passeio.

    Abraço,

    Claude

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  4. Claude,

    Muito obrigado pelo seu comentário.O nosso poeta Zé Marcolino não deve ser esquecido.

    Abraço,

    Marcos

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