
Que fazer do poema,
que se esconde, impreciso,
paciente enigma
que nem busco ?
Que fazer, se me acompanha,
irreverente ou sombrio,
canção de morte ou desejo?
Invocá-lo, preciso.
Descrevê-lo.
Dar-lhe forma, luz e cor.
Devolvê-lo à realidade
que o seduz.
Ana Cecília
Nenhum comentário:
Postar um comentário