Quando fores à minha terra
Deixa-me um sinal
quando quiseres.
Uma pedra, uma estrela uma palavra
um cheiro de jasmim , a primavera
Quando voltares
Conta-me rápido tua história
Fala-me sempre a conta exata
Conta-me tudo, num momento,
Cala teu sentimento...
Sei que retornas, conheço o tempo
Mas não me escondas teu destino
Que o caminho acharei a qualquer custo
Enxovalhado de saudade
E do meu pranto.
Será um tempo pressentido
entre o vácuo e o contorno dessa serra
Varrendo o mar, molhando o vento
abrindo velas do meu barco
em silêncio
no inevitável
porto da espera.
Texto e imagem por Claude Bloc
Claude,
ResponderExcluirUm sinal é muito importante quando a gente espera com veemência.
Linda sua poesia! E tocou bem nos meus"cálos".Rsrs...
Bom dia e abraços.
Claude, que poema lindo !
ResponderExcluirEsse eu quero assinar , num cantinho.
Explico assim : foi Claude quem fez, tomando emprestado um sentimento, que é meu tbém !
Abraços, minha irmã querida !
Fui um dia entre sonhos
ResponderExcluire promessas em vão
Estrela guia.
Alcancei os ceus numa nave
e me deixei levar pela ilusão
Flutuei por entre nuvens
e promessas de amor.
Acreditei no sol que cobria
minhas dor
Mergulhei na escuridão
Sem saber do tempo
calei aos novos sentimentos
Que nasceram de mim e protaram
ao vento...
Fui e voltei aos lugares
que podia sobrevoar
E quando me dei conta
só historias a contar.
Se era feliz, não sabia
Pois molhei o rosto com
as águas do amanhecer
E ao despertar do dia
não sabia mais viver.
Caminho sem rumo
paraquedas perdido
Caindo na realidade
de um sonho vivido
Dedico estes versos a Claude
Obrigada pelas palavras, meninas.
ResponderExcluirVocês são uma motivação para mim. Às vezes as palavras da gente perecem invisíveis aos outros, mas foi bom porque vocês as sentiram.
Dedico as minhas a vocês que sentem igual a mim.
Abração,
Claude