quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Arado- Domingos Barroso

Onde se esconderam
os diabinhos da dengue?

Terei forças ao dia caçá-los
e à noite escrever versos?

Sinto-me aliviado
em saber que hoje

minha dor de cabeça
é culpa do sol de novembro.

Ausentam-se da minha mente
ancestrais mediúnicos tagarelas.

De volta ao batente:
bota nova,
os tropeços de sempre.

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