terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Infinitamente - por Ana Cecília S.Bastos


Ferida de Deus.

Ferida de poesis.

Querendo o abismo,

e nele o ininito.


Querendo o tropeço, a vertigem,

a total insegurança.


Estremeço com palavras que passam,

asas de borboletas chamuscadas roçando minh'alma.

Minha alma que se quer e se perde,

compaixão e inércia.


Ana Cecília

Nenhum comentário:

Postar um comentário