quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pouso no real - Por Edilma Rocha


Céu azul
de Brigadeiro
Nuvens estratificadas
anunciam chuvarada
Num mergulho
atravesso o sonho real
vivido num instante
entre pássaros e fumaças
voando sem medo de errar
E pensando seriamente
em retornar...

A busca terminou
entre erros e acertos
Longarinas estendidas
flapes puxados
esperando o estol
O solo precipita
um pouso realizar
Vento forte
de través
Uma águia ou albatroz
na final executar



por Edilma

4 comentários:

  1. Desculpe a postagem sem autorização ...Mas o poema é bom demais para ficar nos bastidores.

    Parabéns, poeta !


    Beijo

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  2. Querida amiga,
    Não sou poeta mas as vezes me escapa alguma coisa...
    Pequena correção :
    Flapes - freio areodinâmico do avião.
    Beijos !

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  3. Amei !!!
    Tanto o texto quanto a ilustração !
    Parabéns e um abraço.

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  4. Querida amiga Socorro,
    Parece que você me arranjou uma fã para os poemas que publica por aqui. Nossa !
    Será que levo jeito ?
    kkkkk......
    Obrigada as duas...
    Beijos !

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