domingo, 31 de janeiro de 2010

Casa de Farinha - Por Marcos Barreto de Melo

CASA DE FARINHA


Farinhada no sertão
É um tempo de alegria
De namoro e de folia
E foi na casa de farinha
Que eu naquela tardinha
Lhe entreguei meu coração

Você peneirando a massa
Sacudia o seu corpinho
Mexeu com o meu sentimento
E o meu coração menino
No meu peito se bulindo
Logo encheu-se de paixão

Enquanto torrava a farinha
Ardia a minha paixão
Meu coração sonhador
Sonhava com o teu beijo
Em ter você, moreninha
Dona do meu coração


Marcos Barreto de Melo

Um comentário:

  1. Rapaz!!!... Essa farinhada é boa demais! temperada com a poeira da paixão, não tem comparação. Gosto de suas poesias quando elas irradiam alegria,
    Continue espalhando mais “concreto” nas suas abstrações. Abraços.

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