sábado, 23 de janeiro de 2010

A dança do amor - por Socorro Moreira

A dança do amor
busca a unidade do eu fragmentado
Uma estrada curta em cada breve vida
de tão intensa é paixão resolvida
Acontece da noite pro dia...
Numa aurora-madrugada,
num verso achado
nadando em pedaços...
Inteireza contida, ora revelada!
Chave e fechadura...?
Só falta arrumar a casa!
Corpos de papel, barraco de versos
Se chover, vai molhar letrinhas
E a permanente vontade de secá-las
decantando o amor inverso
em versos cristalinos!
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Sinto a quentura da lágrima
Calor tropical, que assola o pequizeiro
que explode a carne, que deseja vida!

Vou recolher minhas águas
e molhar minha poesia!

Um comentário:

  1. Meus versos
    São feito papel molhado
    Esmagados sem toque
    De puras mãos
    Pelas lágrimas
    De um amor sem razão,
    São ternuras
    São caricias
    São paixão
    Despedaçados e moldados
    Pela ilusão.
    Papel em pedaços
    Secos ao vento
    Que levaram para Longe
    Na poesia da cançao
    Amores de um triste coração.
    A poesia volta teimosa
    A procura de razão
    Pra escrever novamente
    Nas lágrimas da ilusão
    Feito papel molhado
    Que voltaram da emoção
    Brotando novamente
    De um triste coração.

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