sábado, 16 de janeiro de 2010

On line - por Ana Cecília S.Bastos



Por que tais poemas e não outros
aqui se perfilam on line?
Por quem se desdobram,
que nem sinos,
os poemas?


Em algum lugar há um saber deles,
com eles,
à sua revelia.


Um saber que nem vidro estilhaçado,
que nem imagens que se dissolvem na névoa,
que nem corações
partidos.



Franja. Foto de MVítor.

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