Hora de dormir,
poeta.
A cama box solteira
espera sua alma.
Agradeça às suas amigas muriçocas.
Passaram um longo tempo
esquentando o travesseiro.
Vê se dorme quieto.
As almofadas sobre a estante
apenas sombras da solidão.
Não se esqueça
também de agradecer
aos seus ancestrais
por esse coração distante
parece sumir da caixa torácica.
Não sonhe tão voraz.
Deixe um pouco da carne
para seus fantasmas.
Boa noite,
e esqueça o silêncio
das plantinhas na varanda.
" esqueça o silêncio das plantinhas na varanda ..."
ResponderExcluirAs minhas são conversadeiras, espiadeiras
pegam carona no vento pra falar o que não vejo, e até explicar o que sinto, e nem percebo !
Um abraço, meu poeta !
Ora, as suas são plantinhas de Sacerdotisa, portanto "especiais" sobre as quais paira toda a magia feminina...
ResponderExcluirUm abraço carinhoso,
minha Sacerdotisa.
Quisera eu possuir essas plantinhas...
ResponderExcluirBoa noite, bom dia, poeta!
ResponderExcluirNão desperte seus fantasmas, deixe-os em absoluto silêncio.
E na quietude da manhã aqueça seus sorrisos e disperse-os, para que floresçam.
Abraço,
Claude
De fato, Edilma, as plantinhas de vocês (almas poéticas) são deslumbrantes e são reais...
ResponderExcluirCarinhoso abraço.
Claude,
há momentos em que os nossos fantasmas dão rasteiras e nos causam espantos... Quando se percebe,
lá estão eles altivos e fortes.
Tu, poeta, sabes como é.
Carinhoso abraço.