segunda-feira, 1 de março de 2010

AMADO NERVO - (México, 1870-1919).


Há certos textos que ficam. Talvez nem sempre por sua grandeza, mas por representar um momento vivido, um detalhe esquecido e que, vez por outra, aflora das cinzas do tempo.

Este é um dos poemas. Ficou em minha memória. Creiam ou não, eu não tinha idéia da aparência do autor e hoje me deparei com ela no momento em que eu buscava resgatar esse recorte em minha mente.
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O poema é este, o momento é esse...

Si nadie sabe
ni por qué reímos
ni por qué lloramos;
si nadie sabe
ni por qué vinimos
ni por qué nos vamos;
si en un mar de tinieblas nos movemos,
si todo es noche en deredor y arcano,
a lo menos amemos!
Quizá no sea en vano!

- Amado Nervo -

Agora é sua vez, de que poema gosta de lembrar?
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