sábado, 6 de março de 2010

Poema de Wellington Alves - (Tontom)

Enclausuro-me
E isto já me basta
Não sou de ouvir tolices
Bobagens, palavras vãs
Coisas sem nada

A engenharia do meu cérebro
Exige passos otimistas
Ideias e ideais
Comprometidos comigo

A arquitetura de minha alma
Dispensa a hipocrisia do mundo

Não vulgarizo pensamentos
Nem penso em vulgaridades
Não banalizo coisas
Nem coisifico banalidades
Não me animalizo
Na certeza de que sou mortal
Sou intolerante
Talvez intolerável

Mas me basto
Na clausura do meu tempo

Na solidão deste momento.

Poema sem título de Wellington Alves
Do livro inpulsos - edições SOBRAMES - 2001

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