
Na casa há maçanetas e treliças,
mas a porta do meu quarto não tem chaves.
Todo mundo vê a magreza do meu lombo cansado de trabalhar.
Todo mundo vê o flagelo do meu sexo cansado de amar.
Todo mundo vê meu rosto esmaecido,
meus cabelos brancos desmaiados e meus olhos...
Ah, meus olhos! apesar de tudo, iluminados.
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Sarça. Foto de MVítor
Belíssimo poema.
ResponderExcluirLugubremente luminoso.
Cintilamente alcova.
sim, é um belíssimo poema.
ResponderExcluirSua autora é Raquel Martins,
uma jovem poeta paulista que reside em BH.