Eu decanto os versosDe cada poema,
Como quem corta os pulsos
Que a vida condena.
Olhos com dentes
Que mordem as lágrimas
Que riem, murmuram pensamentos
Nasce a poesia erguida ao sol
Com a mistura da cal, concreto e cimento.
Do beijo, palavra... Do hálito
Da boca sedenta brotam os versos
Dos músculos falidos
Que a realidade sustenta.
Foto: Vitor Raposo
Grande Sávio !
ResponderExcluirFotografa a própria alma , e a revela em versos.