segunda-feira, 10 de maio de 2010

Por Socorro Moreira

Eu sempre penso

que deixei de achar

desapaixonei-me,

que já sei amar.


Eu sempre acho

que o amor deu zebra

que a letra "z"

já fechou a página

de um livro bíblico

de 60o linhas.


Eu sempre sonho

que o possível

é impossível ainda ...


eu sempre beijo

na imaginação ,

uma boca aberta

que me sopra versos

depois desconverso

mudo o mote

pulo a prosa

me escondo nas entrelinhas

e durmo no meu proprio ninho.


Eu sempre penso

que nunca me iludo

Sou abortiva

Não deixo nascer...

Mas sei semear!



(Um poema brega).

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