sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Alma Que Treme

As muriçocas de hoje em dia
são crudelíssimas.

Esta que acabou de beber meu sangue
perfurou-me o esôfago
com uma espada
de samurai.

Silenciosa.

Só senti mesmo
uma gota da sua saliva
pingando sobre o lençol.

3 comentários:

  1. Caro Poeta

    Pior seria se esta cruel muriçoca transpasse o seu coração.
    E poeta sem coração, não sei não...
    com certeza não vai rimar com tamaha perfeição!

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  2. Daniel, deu para ver
    o brilho da espada
    da sanguinolenta.
    Forte abraço.

    Carlos Eduardo,
    até o coração sentiu o baque.
    Forte abraço.

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