A solidão é um caso sério
a ser estudado pelo poeta.
Sem mania de fingimento
ou de grandeza.
Entender a solidão
em seu pleno vazio.
Como se observa
uma bola de sabão.
Mas o poeta não sossega
enquanto não chora.
E as lágrimas lhe turvam a vista.
Se não fosse essa farsa
de sofrimento e revelações
O poeta entenderia mais da solidão
do que as botas do silêncio.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
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4 comentários:
Mas que barulho fazem as botas do silêncio!
A solidão sobe a escada, arrebenta o sótão e o porão da alma.
Não há sabão que lave a alma do poeta.
O poeta chora tanto - "e as lágrimas lhe turvam a vista" -
E como não há mais nada a fazer, as lágrimas secas sobre o sal das rosas,
O poeta faz um poema.
Abração.
Outro grande abraço,
Poeta.
Longa Vida!
O poeta quase nada risca,sem o silêncio da solidão.
O poeta sempre enxuga,as lagrimas de seu borrão.
Que maravilha seu poema!Abraço.
Daniel,
forte abraço.
A sua alma é poética,
meu caro.
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