Como passa o estado febril
no corpo de uma criança
após um dia no parque
também logo passa
esse tempo escuro
na alma de quem
escreve poemas.
À criança se perguntarem
se a febre embora
ou novamente
a roda-gigante
claro a criança deseja
mais festejos
da mesma forma
a ambição de quem
escreve versos
a permanente loucura
desse céu cinzento.
O equilíbrio da dor poética
se refaz no dia seguinte
para surpresa do bardo
pode até chover beijos
de línguas ardentes
mas por consolo
terá em suas faces
as marcas transparentes
daquele aperto no peito.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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terça-feira, 22 de junho de 2010
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