As paredes são paredes.
As xícaras são xícaras.
Teimo em vê-las de outra forma.
Alma e humores.
Esta é a desgraça cotidiana.
Pois ao andarem meus olhos
em torno da casa
as paredes acabam monges
e as xícaras crianças.
Esquecem-se de ser
ou esqueço que são
naturalmente coisas.
Nós que não nos bastamos, e queremos atribuir a nossa insuficiência às coisas, que não têm nada com a história.
ResponderExcluirAbração.
José Carlos Brandão,
ResponderExcluiré exatamente isto.
E ainda supomos
loucura dos objetos.
(Mas como nos bastarmos
com esses nossos olhos
qualquer motivo voam?)
forte abraço,
Poeta.