quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mario Quintana..

  O poema                                             

Um poema como um gole d´agua bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como uma pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.

Mario Quintana

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