domingo, 10 de outubro de 2010

Móbile- Por Ana Cecília S.Bastos



Novos espaços,
e os mesmos labirintos de ocultamento e
disfarce.
Perturbação e enleio, desconforto no próprio eu.

O eu está desconfortável.
Como o equilibrista do Cirque Du Soleil, confia na-
quele que segura os fios.
Seu movimento é ilusão, só existe nas mãos da-
quele.

O equilibrista está desconfortável.
Inventa  nós e tranças.
Abismos e angústias nada mais são que
disfarces.

O salto no infinito.

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