segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ABOBRINHAS DA CHAPADA DO ARARIPE - por Ulisses Germano



INVENÇÃO DA VERGONHA

Se olharmos pra vergonha
De perto logo acharemos
A mentira da cegonha
Dizendo de onde vinhemos.


II

SÓ LEVAMOS O QUE APREENDEMOS

Meu chapeu de aba curta
Ninguém rouba, meu senhor
Pois na vida ninguém furta
O quengo que é meu penhor
III

ABOBRINHA I

Meu cavalo alazão
De Pégaso é amigo
InsPIRA insPIRAÇÃO
Quimeras do meu umbigo

IV

ABOBRINHA II

O meu cavalo alazão
Come capim toda hora
Por que motivo ou razão
Vou me importar com quem chora?
V
 ABOBRINHAS NA CHAPADA

Na Chapado do Araripe
Vi o Espírito da Floresta
Também peguei uma gripe
Ao pensar em quem não presta

3 comentários:

  1. Bravo, Ulisses !
    Tô muiuto feliz de tê-lo agora mais perto.

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  2. Ironia. Pura ironia. Como é bom respirar a ironia. E saber que no mundo não só nascem abobrinhas.

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  3. Ulisses,

    Bravo!!!
    São "abobrinhas" maravilhosas!

    Abraços
    Aloísio

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