domingo, 26 de dezembro de 2010

Elegia à palavra
- Claude Bloc -


Peço a palavra
quando nas horas tardias
semeio harmonia
e devolvo canções
em novelos de luz
em cordões de alegria...

Peço a palavra
dos poetas e das musas
e o sortilégio inspirador
das mais distintas horas...
A eloquência da palavra
na rua deserta
como a palavra que me mata a sede
ao me acordar.

Peço a palavra
aos arremedos do sol
aos milagres da lua
e à sua magia
ao anoitecer .

Peço a palavra
aquela que sente
a minha própria ausência
a palavra que me chama
quando te ausentas
A palavra que grita
quando o sono
me vence...
A palavra
clandestina na leitura
de todos os dias.

Claude Bloc
Fotos do por do sol do dia 26/12/2010.
(partilho essa beleza com vocês)

3 comentários:

  1. Claude,

    Promeiro,lindo esse pôr do sol.
    Segundo você tem minha palavra, a palavra dos amigos, a palavra do mundo.Muito bela sua poesia.

    Abração: Liduina.

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  2. Lidu,

    Seríamos nós estrelas solitárias? Estrelas noturnas ou matutinas?
    Serímos nós, dentre tantos/as, as únicas que pedem a palavra e recebm meramente o silêncio?

    Obrigada, Lidu, pela sua presença... Ela me reconforta.

    Abraço,

    Claude

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  3. Claude,

    Obrigada a você por existir!!!!!
    Sinto seu carinho a léguas...Rsrs...

    Abraços de finalzinho de ano: Liduina.

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