segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Meu amigo oculto - José do Vale Pinheiro Feitosa

O meu amigo oculto,
Nunca esteve encoberto,
Indevassado, inexplorado, desconhecido,

Mesmo que seus segredos fermentem,
Ele os destila com uma retorta latina,
Um senso de terceiro mundo,
Uma liberdade de alma.

Meu amigo oculto,
É um presente de toda minha vida,
Em lapsos de encontros,
Porém espiral ascendente de reencontros.

Tem um dos blogs mais sofisticados da minha lista,
Um retábulo de Bosch
E poucos iguais,
Podem representar o quão profundo,
Existe no espírito dos sertões.

Se a Palestina pôde,
Se os arredores da Frankfurt arcaica podiam,
Igual o cariri pode,
E pôde,
Eis meu amigo oculto no Cariricaturas.

Um comentário: