Eu de cá a te espiar
Tu de riba me olhando
Com tua beleza a espalhar
Sinto d’eu estar mangando
Como quem diz, vai passear
Aproveita o meu clarão
Leve seu bem pelo braço
Que a noite é pra se amar
Olhe aqui, lua atrevida
Tenha respeito comigo
Se é isto que estás falando
Escute agora o que eu digo
Em vez de ficar mangando
Por que não vem me ajudar?
Já conhece o meu segredo
Sabe bem o que fazer
Por que não traz a morena
Com quem eu vivo a sonhar?
Traga essa nêga depressa
Jogue ela em meus braços
Nem que seja por um dia
Pro meu viver alegrar
E depois, venha e repare
Se ainda tem do que mangar
E pra eu não ter saudade
Nem ter que lhe aperrear
Aumente logo esse prazo
Esqueça de calendário
Deixe nós dois sem horário
E eu lhe digo com firmeza
Nunca mais vou dar motivo
Pra você me caçoar
Marcos Barreto de Melo
Foto de Pachelly Jamacaru
Marcos,
ResponderExcluirQue beleza voltar da caminhada e dar de cara com esta "Lua Atrevida"
Você estava fazendo muita falta com suas poesias, mas compensou a espera, com esta maravilha.
Ficou linda a poesia, com você usando uma linguagem coloquial, deu maior força e brilho ao seu texto.
Abraços
Aloísio
Marcos,
ResponderExcluirNos presenteando com esta " Lua Atrevida".
Parabéns bela beleza dos versos e rimas.
Feliz Ano Novo !
Aloísio e Edilma,
ResponderExcluirAgradeço pelos comentários e pelo incentivo.
Abraços,
Marcos
A lua espia de riba
ResponderExcluirVocê espia de baixo
Procurei sua morena
Cacei muito mas não acho
Só a lua atrevida
Sabe onde ela está
Enquanto ela segue a vida
O que lhe resta é sonhar.
Gostei do poema, Marcos.
Abraço,
Claude
Claude Bloc,
ResponderExcluirO seu comentário na forma de poema em muito me enaltece. Obrigado.
Feliz 2011.
Abraço,
Marcos