domingo, 9 de janeiro de 2011


São longos
os dias e as noites
que escondem
meus desejos proibidos.
Ninguém vê
meu corpo despido
do íntimo pudor.
Revela-se a imagem
pura e intocável.
Como por encanto,
cerro os olhos
inundados de lágrimas
por migalhas de amor.
E aguardo
pacientemente
por novas emoções
na descoberta por encanto,
que ainda vive
por debaixo do meu ser.

3 comentários:

  1. Edilma,

    São longas, sim, as noites dos solitários. Nessas horas os sentimentos revoam e os pensamentos retornam em forma de cascata.Fica até difícil conciliar o sono...

    Como te entendo, mana!

    Abraço,

    Claude

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  2. Musas como voces jamais ficam solitarias. Nas caladas da noite sempre estarao na mente de algum poeta de plantao e admiradas por muitos anonimos.
    Abraços
    Jair Rolim

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  3. Edilma,

    Parabéns!!!
    Você transformou este tema, num poema de rara beleza.

    Abraços
    Aloísio

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