sábado, 9 de abril de 2011

cinco poemas sem penas




              
POEMA DE AMOR

Tomei o coração na mão como uma maçã
e cravei os dentes vermelhos. Estava em êxtase,
transverberado, com toda a poesia do mundo
escorrendo dos beiços, cantando na língua.

Eu a beijei com sofreguidão, como uma bicicleta.
Ela floresceu dentro de mim, com tanto perfume
quanto um jasmineiro à noite. Mas era apenas
a poesia como um cavalo domado sob os lençóis.


HERMAN MELVILLE

Os ceifeiros são baleias no campo de trigo.


O POEMA SEM PENAS

Um poema sem penas
como uma açucena ao luar.


                      Veja meus poemas urbanos em: http://gregoriovaz.blogspot.com/


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