sábado, 27 de agosto de 2011

Para Claude Bloc


Sardade de tu

Tô cum farta de forgo
Num aguento arrespirar
De tanta sardade dela
Da minha amada
E minha fulor

Vorta logo
Num dexa eu triste
Da sardade que tenho de tu
Vorta vorta ligeirinho
Minha irimã meus amor

A casa amarela num é a merma
O Jardim já muchô
Os patão inferrujaram
Ur gatos num pula mais
De sardade e tanta dor

Ragea Alegre Ragea Alegre
Num dexa eu assim
Aguniado de miolo mole
O curpado é Raimudim
Ele dê seu jeito
De adevolver minha irimã pra mim



Jacques Bloc Boris
Artista Plástico

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