segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nas nuvens...


Sonhos de algodão



Mais um vôo. Pela janela encanto-me com as nuvens e olho-as como se fossem calmas locuções de meu pensamento. No vazio do dia, no vácuo de tudo, as nuvens são nesse momento, frontes de um universo deslumbrante. 

Permaneço calada e em silêncio as vejo deslizar nesse balé luminoso, como sonhos de algodão de uma brancura unânime. 

Me recomponho como um sopro de desejo que modela a vida, como uma idéia que transita pelo pensamento. Sinto-me, então, unificada e continuo a observar as nuvens no seu suave dinamismo. 

Percebo, nessa hora, que sou mais que um corpo, que sou mais que um sonho que se eleva ao espaço inteiro, à luz ilimitada desse céu. Sinto-me ave planando em torno dessas nuvens, no espaço onde eu posso depositar esse sonho transparente.

Claude Bloc

2 comentários:

  1. Suave, imaginário escrito por uma poetisa misto de anjo e pessoa... Claude! É bom saber também que, acima das núvens está o Céu e, abaixo delas, o paraíso chamado Terra. Naveguemos, portanto, nas interfaces desses espaços misteriososque só os que sonham concseguem alcançar! Abraços, Claude!

    Roberto Jamacaru

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  2. Suave, imaginário escrito por uma poetisa misto de anjo e pessoa... Claude! É bom saber também que, acima das núvens está o Céu e, abaixo delas, o paraíso chamado Terra. Naveguemos, portanto, nas interfaces desses espaços misteriososque só os que sonham concseguem alcançar! Abraços, Claude!

    Roberto Jamacaru

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