O rio por qual passas
ilusão as águas mansas,
a um palmo
debaixo dos teus pés -
areia movediça,
buraco negro.
Não te enganes,
o livre-arbítrio
é mão dupla -
menos se espera
surge bêbado um cavalo alado
atravessando o caminho,
e o abismo continua
nostálgico,
plantado entre orquídeas
e ervas daninhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário