Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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domingo, 22 de novembro de 2009

Eu que nada sei da vida
Nada entendo desse caos ao meu redor
Só percebo os versos que pairam aqui perto
E que os colho, entrego-os pela ponta da pena
Assim como quem colhe uma fruta
E oferta ao faminto.
Oferto meus versos, como tegumento
Retirados das câmaras do meu coração.
Estão aí meus versos todos encantados,
O supra-sumo do meu ser
Em formas de versos decantados,
Destilados e suprimidos sob a forma deste pão.

Pintura: The musical contest. Oil on canvas. 62 × 74 cm. Wallace Collection, London.
Jean Honoré Fragonarg (1732(1732)–1806(1806)

Irmã Edeltraut – por Armando Lopes Rafael


(Texto de apresentação do livro sobre Irmã Edeltraut Lerch que será lançado no próximo dia 5 de dezembro)

Neste 5 de dezembro de 2009, Irmã Edeltraut Lerch chega aos 80 anos de idade. Para perpetuar a sua trajetória – toda ela voltada em fazer o bem – o casal Tadeu e Luisiane Alencar mandou editar este livro que tem o mérito de se constituir na preservação do exemplo dessa admirável religiosa beneditina.
Falar em Madre Edeltraut Lerch é falar de uma pessoa cuja vida parece pertencer aos outros. Nos contatos que temos com ela – nos quais sempre aflora o seu sorriso fácil, todo ele em consonância com um semblante sereno, pleno de benquerença – ficamos com a impressão de que os problemas particulares de Irmã Edeltraut são sempre deixados de lado, já que todo o tempo dessa religiosa é dedicado a resolver os problemas alheios. Fica evidente que a felicidade dela tem como parâmetro a felicidade do seu próximo.

Permita-me retroagir um pouco na profícua vida de Irmã Edeltraut. Era o dia 5 de dezembro de 1929. Naquela data, o casal Gisela e Wenzel Lerch via nascer seu terceiro rebento: uma menina. Deram-lhe o nome de Edeltraut. Depois dela viriam mais quatro filhos. Eram tempos felizes. Modestos fazendeiros, os Lerch tinham sempre batata e pão farto à mesa. Mas os sofrimentos advindos com a Segunda Guerra Mundial atingiram profundamente a vida daquela família que perdeu tudo o que possuía.
Edeltraut não teve adolescência. Nem por isso se deixou vencer pelas dificuldades. Resoluta, certo dia entrou num trem de desabrigados e partiu para a cidade grande procurando resposta para os anseios de sua alma. Passou fome. Trabalhou como empregada doméstica. E aos 20 anos achou a resposta que procurava: sentiu o chamado de Deus para a vida religiosa.

O ano 1950 veio encontrá-la, em Frankfurt, como noviça na Ordem Beneditina. Ora et labora. Reza e trabalha. Nessa ordem. São Bento não disse: trabalha e reza. Ordenou: Reza e trabalha. A famosa Regra dos Beneditinos deixa claro o caminho para se chegar a Deus: Ora et labora. Primeiro a oração. Depois o trabalho pelo bem comum. Ocupar a mente e o corpo. Edeltraut Lerch seguiu à risca essa regra.
Já beneditina se fez enfermeira. A enfermagem é a ciência que cuida da saúde do ser humano prevenindo ou curando as doenças do corpo. Mais do que isso: a enfermeira é aquela que também orienta psicologicamente as pessoas. No caso de Irmã Edeltraut Lerch, acrescente-se a isso a orientação espiritual prestada por ela às pessoas que a procuram.
Cinco anos mais tarde, a Ordem enviou-a para um país diferente e distante: o Brasil. Mais precisamente para o Priorado de Olinda, em Pernambuco. Novo desafio. A freira alemã não dominava ainda o português. Mesmo assim passou a ensinar, às novas freiras, puericultura e higiene no curso de pedagogia. Sem falar que era a enfermeira na Casa Mãe. Ficou ali até 1969, quando lhe confiaram novo desafio: a diretoria de uma recém criada Fundação do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo na longínqua e pequenina cidade de Barbalha, no extremo Sul do Ceará.

Estava escrito no destino de Irmã Edeltraut que Barbalha seria o palco de suas maiores lutas e desafios. Naquela cidade – emoldurada pelos verdes canaviais e pela chapada do Araripe – ela conseguiu modificar o meio na área da saúde. E o fez vivenciando um cristianismo autêntico. Entenda-se o adjetivo "autêntico" como "verdadeiro, aprovado, genuíno, resistente, não falsificado, confiável, digno, sincero". Foram lutas sofridas– quantas vezes incompreendidas– somente conhecidas pelo coração de Irmã Edeltraut. Todas colocadas na patena da renovação do sacrifício de Cristo Jesus.
Louvo a iniciativa de Tadeu e Luisiane em propagar a epopéia protagonizada por Irmã Edeltraut Lerch. Ela nos mostra a dignidade de que somos portadores pela filiação divina. E mostra de forma explícita, lembrando que todos nós fomos feitos para viver. Viver é o grito do coração humano. Viver é o grito de toda natureza. Nada é feito para a morte, tudo é feito para a vida.
E de vida poucos a entendem igual a Irmã Edeltraut Lerch...

Texto e postagem: Armando Lopes Rafael

22 de novembro de 1928 - Estreia do "Bolero" de Ravel


“Bolero” é uma obra musical de um único movimento, escrita para orquestra, por Maurice Ravel. Originalmente composta para um balé, o “Bolero” é considerado a sua obra mais famosa .
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Estréia
A estréia aconteceu em Paris, na Ópera Garnier, em 22 de Novembro de 1928 sob direção de Walther Straram, com coreografia de Bronislava Nijinska e cenários de Alexandre Benois. Uma das dançarinas foi Ida Rubinstein, e a peça causou escândalo devido à sensualidade da coreografia.
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Origem
A origem do “Bolero” provém de um pedido da dançarina Ida Rubstein, que encomendou a Ravel a criação de um balé a caráter espanhol. Ravel pensou poder arranjar alguns extratos de Iberia, um conjunto de peças para piano de Isaac Albéniz, mas ele não pode obter os direitos de fazer como desejava, pois Albéniz havia dado os direitos de arranjo a seu pupilo Ferdinand Enrique Ardes.Em vez disso, Ravel compôs uma nova obra.
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O “Bolero” tem um ritmo invariável (com a duração teórica de catorze minutos e dez segundos), e uma melodia uniforme e repetitiva. Deste modo, a única sensação de mudança é dada pelos efeitos de orquestração e dinâmica, com um crescendo progressivo e uma curta modulação em mi maior.
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A obra apresenta curiosidades, e mesmo contradições, se compararmos as intenções do compositor - que considerava como um simples estudo de orquestração e do conceito de crescendo - com a recepção da obra por parte de outros compositores e do público leigo.
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O próprio Ravel ficou surpreendido com a divulgação e popularidade da obra, muito devido às variações que numerosos maestros, incluindo Willem Mengelberg e Arturo Toscanini, introduziram nas suas interpretações.
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Em entrevista ao jornal inglês Daily Telegraph em 1931, e após as duras críticas recebidas quando da apresentação da peça pela primeira vez em 1928, Ravel explica que essa obra foi apenas um experimento, os temas são derivados do folclore hispano-árabe, não há contrastes nem inovações formais e o tratamento orquestral é simples, sem nenhuma pretensão virtuosística. Morgensten. Composers on music, 1956 (com adaptações).
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Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolero_(Ravel)
http://wiki.educartis.com/wiki/index.php?title=Bolero_de_Ravel
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Youtube -"Bolero" de Ravel com Andre Rieu e Orquestra

Voltando as páginas do calendário : 9 de Novembro - Aniversário de Stela Siebra- por Socorro Moreira.

Amigos para sempre !

Stela, Rosineide, Joaquim, Renata, Nilo e eu.

No aconchego da varanda de Stela , a alegria de um encontro.


Um brinde à aniversariante , dona da nossa alegria : Stela !
Foi assim que o Recife me acolheu , naquele dia. Cheguei como estudante, em gozo de férias. Cada abraço, cada encontro era como se "visse o mar pela primeira vez".
Andei pelas lembranças sem demoras; escacaviei o conhecido, dentro de muitas mudanças; vibrei com as possibilidades do destino. Pois não é que tudo volta? volta de uma forma previsível... As caras mudam , a forma de olhar a vida fica mais bonita , porque a visão do coração foi amplificada e esclarecida, ao longo da experiência e do tempo... - esse sábio que adivinha !
Acho que uma das minhas grandes alegrias é achar de novo os meus amigos, no canto aonde os deixei , em doce oração.
Socorro Moreira

Mary Ann Evans - George Eliot



George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans (22 de novembro de 1819 - 22 de dezembro de 1880), novelista inglesa.

"Abençoado o homem que, não tendo nada a dizer, abstém-se de dar provas do fato com palavras.

A paixão torna-se uma força quando encontra saída no trabalho dos nossos braços, na perícia da nossa mão ou na atividade criadora do nosso espírito.

O caráter não é esculpido em mármore, não é algo sólido e inalterável. É algo vivo e mutável, e pode tornar-se doente, como se torna doente o nosso corpo.

O casamento deve ser uma relação de simpatia ou de conquista.

A amizade é o conforto indescritível de nos sentirmos seguros com uma pessoa, sem ser preciso pesar o que se pensa, nem medir o que se diz.

Neste mundo, são aqueles que aproveitam a oportunidade que têm as oportunidades.

Aquilo a que chamamos o nosso desespero é frequentemente a dolorosa avidez de uma esperança insatisfeita.

Os animais são amigos tão agradáveis: não fazem perguntas, não criticam.

Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser.

Se prestares atenção no teu discurso, perceberás que ele é guiado pelos teus propósitos menos conscientes.
Quando chega a morte, não é da nossa ternura que nos arrependemos: é da nossa severidade.

Em cada despedida existe a imagem da morte.

A sorte da mulher depende do amor que aceita.

A responsabilidade da tolerância está com os que têm a visão mais ampla.

Não nego que as mulheres sejam tolas: Deus criou-as para que combinassem com os homens.

Talvez as melhores amizades sejam aquelas em que haja muita discussão, muita disputa e mesmo assim muito afeto.

Ninguém pode ser sábio de estômago vazio.

[No man can be wise on an empty stomach]

Abençoado quem se abstém de falar, nos poupando da evidência de que não tem nada a dizer.

Nada é tão bom como parece à primeira vista. "


George Eliot

Aldous Huxley - Escritor e ensaísta inglês



26/7/1894, Godalming, Inglaterra
22/11/1963, Los Angeles, EUA.


Huxley escreveu Admirável Mundo Novo, que se tornou sua obra mais conhecida

Filho de uma família de classe média alta, Aldous Huxley teve uma educação privilegiada. Devido a um problema na retina, quase ficou cego aos dezesseis anos. Parcialmente recuperado, aprendeu braile. Estudou no Eton College e no Balliol College, em Oxford, graduando-se em inglês em 1916.

Seu primeiro volume de poemas foi publicado em 1916 e em 1920 lançou mais duas obras. Atuou como crítico literário e teatral e escreveu artigos para várias revistas. Em 1919 Huxley casou-se com Maria Nys, com quem teve um filho, Mathew.

Em 1921 publicou seu primeiro livro de crítica social, "Crome Yellow". Durante a década de 1920, Aldous Huxley conviveu com o grupo de Bloomsbury, do qual fazia parte artistas, intelectuais e escritores, como Virginia Woolf, e publicou mais de uma dezena de livros, entre os quais "Contraponto", que obteve grande sucesso.

Por volta de 1930, Aldous Huxley estabeleceu-se na França, onde escreveu sua obra mais conhecida, "Admirável Mundo Novo", com a qual ganharia fama internacional. Através de uma sombria ficção científica, o escritor estabeleceu uma visão pessimista de uma futura sociedade tecnológica.

Em 1937, Huxley mudou-se para a Califórnia, nos Estados Unidos, onde abandonou a ficção e passou a se dedicar a escrever ensaios e roteiros para cinema. Entre os vários roteiros que elaborou, estão "Orgulho e Preconceito", uma adaptação do romance de Jane Austen, de 1940, e "Jane Eyre", de 1944, com Orson Welles no elenco.

Em 1954 Huxley publicou "As Portas da Percepção", em que relata experiência de ampliação da consciência através do uso da mescalina, um potente alucinógeno. Huxley tornou-se um guru para a comunidade hippie e passou a interessar-se por filosofias orientais. Em 1956, um ano depois da morte da primeira esposa, Huxley casou-se com a psicoterapeuta Laura Archera.

Em 1962 o escritor lançou seu último romance, "A Ilha". Aldous Huxley morreu no dia 22 de novembro de 1963, no mesmo dia em que o presidente John F. Kennedy foi assassinado. Suas cinzas foram enterradas na Inglaterra, no túmulo de sua família.


uoleducação

O Signo de Sagitário- O dom da abundância


Simbologia de sagitario 9º Signo do Zodíaco - 22 deNovembro a 20 de Dezembro
Príncipio: Ativo
Dia: Quinta feira
Elemento: Fogo, Mutável
Pedra: Ametista
Parte do corpo: Quadril, coxas, fígado.
Metal: Estanho
Estação do ano: Fim da Primavera (Hemisf. Sul)
Côr: Púrpura, turquesa e verde mar.
Planeta Regente: Júpiter
Incensos: Canela e Rosa


Sagitário: O dom da abundância


Comportamento Geral :
Sagitário cujo símbolo é a flecha que aponta para o céu.
Aponta para a amplidão, para o além da linha do horizonte.
Este é o significado da abundância.
Este desejo do muito que o torna capaz de gerar abundância.

Para Sagitário o que importa é atingir uma meta. Assim como seu animal mitológico, o centauro, meio cavalo, meio homem, ele apresenta uma energia vigorosa e fogosa na busca do metafísico.

Expansivos, fazem o tipo jovial, amantes da vida.
Gostam de se mostrar confiantes e amam a vida ao ar livre, os amplos espaços e, principalmente a sensação da liberdade.

Porém não se enganem, Sagitário oscila entre a euforia e a depressão. Entre o otimismo desmedido ou uma inconsolável descrença.
Isto porque fé e acreditar são palavras chaves do signo.

Esta linha mestre de arqueiro, buscando sempre o que está fora de alcance, faz com que Sagitário esteja sempre procurando ultrapassar limites.

Quando imbuído do sentimento da meta, Sagitário concilia sim, a força animal com a abstração divina.
Depois dizem dêle que é portador de sorte.
Na verdade, creio que é a exuberância que traz sorte .

A sede de viver de Sagitário faz com que ele se volte para o conhecimento, para as questões culturais e filosóficas.

É um questionador.


O signo de Sagitário e a Amizade
Este livre pensador sabe se fazer popular.

Costuma gostar do social, de receber bem.
Busca a harmonia ao grupo onde pertence e irá criar sua micro-comunidade entre os amigos.
Aliás, por vêzes, os amigos importam acima de tudo.

Não se sinta rejeitado, caso o Sagitário prefira passar uma tarde com os amigos em vêz de ficar a sós com a namorada.

Eles são essencialmente coletivos e cultivam profundas alianças com seus amigos.

O signo de Sagitário e o Amor
Se jogam entusiasmadamente no fogo do amor.

Sagitários adoram novidade e são naturalmente sedutores. É do instinto.
Chegam a reclamar depois que não sabem porque apareceu aquele clima ...

Para cortejar, Sagitário é espontâneo e impaciente.
Não vê problema algum em tomar iniciativa, brincar de seduzir e assim, muitas vêzes acaba se queimando também.
O caçador se apaixona pela prêsa.

Sagitários se sentem atraídos por pessoas inteligentes, livres, dinâmicas ... pessoas por vêzes fugazes.
Sorte para Sagitário que inicialmente não se preocupa com compromissos casamenteiros.
Até chegar a hora de desejar assentar num relacionamento.

Neste momento, a(o) companheira(o) que desejar percorrer um longo caminho ao lado de Sagitário deverá fazer com que a relação seja sempre estimulante.

Conversa com Jesus - por Rosa Guerrera

Hoje ( domingo) eu não pretendo ir á igreja para conversar com Jesus, aliás faz tanto tempo que não vou a uma missa , que nem lembro bem os seus rituais.
Hoje eu irei à praia , e pouco importa que chova ou que faça sol.
Sentarei na areia e olhando ternamente o verde mar as jangadas e as brancas velas , conversarei bem mais com o meu Senhor.
E Ele virá a mim ( tenho certeza ), descalço , camisa aberta ao peito., cabelos revoltos ao vento e num gesto manso e puro se sentará ao meu lado . E os nossos olhares se cruzarão numa compreensão mútua de carinho e de Fé.
E em nome de todos os homens eu lhe pedirei perdão pelas faltas cometidas , pelas revoltas momentâneas e pela descrença que tantas vezes invade muitos e muitos corações... inclusive o meu.
Nada de velas acesas , orações comuns , repetitivas em pedidos rotineiros.
Nossa conversa será simples como a simplicidade de Seus gestos , e verdadeira como a Verdade que existe nesse homem-Jesus , que sentado ao meu lado , olhará o horizonte espalhando raios de paz nos corações frios e endurecidos.
Ah Senhor! Espera-me na praia !
Vem na vela branca das jangadas ou na espuma alva da calma onda . Vem no sorriso da criança que constroi castelos na areia , ou na aparência tranqüila do ancião que fuma o seu grotesco cachimbo olhando pensativo o encontro céu e mar .
Vem na alegria do vendedor ambulante , na pele morena do pescador, no carinho de dois adolescentes que se abraçam ...
Vem de qualquer maneira ao meu encontro. Vem de calça jeans desbotada, camisa amarrada na cintura , mas ... por favor : VEM .
Vem na figura de todos os homens e de todas as mulheres , para que eu possa cantar bem alto a minha Fé tantas vezes abalada.
E perdoa Senhor , essa conversa sem jeito. Ela é tão comum quanto a minha singularidade ... mas tão sincera e forte quanto o amor que trago por Ti nesse meu tão fraco e pequenino coração.

por rosa guerrera
.

Bifurcação - Rosa Guerrera


Foi tão curto o nosso caminho ...
A estrada que parecia geometricamente igual
Possuía escondida uma bifurcação.
Ali paramos sem entender !
Você seguiu por um lado ...
E eu fiquei sozinha vendo o seu vulto fugir
Por entre as brumas da noite.
Compreendi então que eu seria o outro lado da sua
estrada!
E que entre nós existiu e existirá sempre uma bifurcação.
Existirá sempre um limite !


rosa guerrera

Santa Cecília


Santa Cecília é uma santa cristã, padroeira dos músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco Aurélio. Escavações arqueológicas, não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Segundo a Paixão de Santa Cecília, escrita no século V, Cecília seria da nobre família romana dos Metelos, filha de senador romano e cristã desde a infância.
Os pais de Cecília, sem que a filha soubesse, prometeram-na em casamento a um jovem patrício romano, chamado Valeriano. Se bem que tivesse alegado os motivos que a levavam a não aceitar este contrato, a vontade dos pais se impôs de maneira a tornar-lhe inútil qualquer resistência. Assim se marcaria o dia do casamento e tudo estava preparado para a grande cerimônia.
Da alegria geral que estampava nos rostos de todos, só Cecília fazia exceção. A túnica dourada e alvejante peplo que vestia não deixavam adivinhar que por baixo existia o cilício, e no coração lhe reinasse a tristeza.
Estando só com o noivo, disse-lhe Cecília com toda a amabilidade e não menos firmeza: “Valeriano, acho-me sob a proteção direta de um Anjo que me defende e guarda minha virgindade. Não queiras, portanto, fazer coisa alguma contra mim, o que provocaria a ira de Deus contra ti”. A estas palavras, incompreensíveis para um pagão, Cecília fez seguir a declaração de ser cristã e obrigada por um voto que tinha feito a Deus de guardar a pureza virginal.
Santa Cecília, Valériano, e Tiburtius por BotticiniDisse-lhe mais: que a fidelidade ao voto trazia a bênção, a violação, porém, o castigo de Deus. Valeriano vivamente impressionado com as declarações da noiva, respeitou-lhe a virgindade, converteu-se e recebeu o batismo naquela mesma noite. Valeriano relatou ao irmão Tibúrcio o que tinha passado e conseguiu que também este se tornasse cristão.
Turcius Almachius, prefeito de Roma, teve conhecimento da conversão do dois irmãos. Citou-os perante o tribunal e exigiu peremptoriamente que abandonassem, sob pena de morte, a religião que tinham abraçado. Diante da formal recusa, foram condenados à morte e decapitados.
Também Cecília teve de comparecer na presença do irredutível juiz. Antes de mais nada, foi intimada a revelar onde se achavam escondidos os tesouros dos dois sentenciados. Cecília respondeu-lhe que os sabia bem guardados, sem deixar perceber ao tirano que já tinham achado o destino nas mãos dos pobres. Almachius, mais tarde, cientificado deste fato, enfureceu-se extraordinariamente e ordenou que Cecília fosse levada ao templo e obrigada a render homenagens aos deuses.
De fato foi conduzida ao lugar determinado, mas com tanta convicção falou aos soldados da beleza da religião de Cristo, que estes se declararam a seu favor, e prometeram abandonar o culto dos deuses.
Santa Cecília e Santo ValerianoAlmachius vendo novamente frustrado seu estratagema, deu ordem para que Cecília fosse trancada na instalação balneária do seu próprio palacete e asfixiada pelos vapores d’água. Cecília experimentou uma proteção divina extraordinária e, embora a temperatura tivesse sido elevada aponto de tornar-se intolerável, a serva de Cristo nada sofreu. Segundo outros, a Santa foi metida em um banho de água fervente do qual teria saído ilesa.
Almachius recorreu então à pena capital. Três golpes vibrou o algoz sem conseguir separar a cabeça do tronco. Cecília, mortalmente ferida, caiu por terra e ficou três dias nesta posição. Aos cristãos que a vinham visitar dava bons e caridosos conselhos. Ao Papa entregara todos os bens, com o pedido de distribuí-los entre os pobres. Outro pedido fora o de transformar a sua casa em igreja, o que se fez logo depois de sua morte. Foi enterrada na Catacumba de São Calisto.
As diversas invasões dos godos e lombardos fizeram com que os Papas resolvessem a transladação de muitas relíquias de santos para igrejas de Roma. O corpo de Santa Cecília ficou muito tempo escondido, sem que lhe soubessem o jazigo.
Imagem de Santa Cecília no altar-mor da igreja a ela dedicada em Porto AlegreUma aparição da Santa ao Papa Pascoal I (817-824) trouxe luz sobre este ponto. Achou-se o caixão de cipreste que guardava as relíquias. O corpo foi encontrado intacto e na mesma posição em que tinha sido enterrado. O esquife foi achado em um ataúde de mármore e depositado no altar de Santa Cecília. Ao lado da Santa acharam seu repouso os corpos de Valeriano, Tibúrcio e Máximo.
Sono de Santa Cecília.Em 1599, por ordem do Cardeal Sfondrati, foi aberto o túmulo de Santa Cecília e o corpo encontrado ainda na mesma posição descrita pelo papa Pascoal. O escultor Stefano Maderno que assim o viu, reproduziu em finíssimo mármore, em tamanho natural, a sua imagem.
A Igreja ocidental, como a oriental, tem grande veneração pela Mártir, cujo nome figura no cânon da santa Missa. O ofício de sua festa traz como antífona um tópico das atas do martírio de Santa Cecília, as quais afirmam que a Santa, nos festejos do casamento, ouvindo o som dos instrumentos musicais, teria elevado o coração a Deus nestas piedosas aspirações: “Senhor, guardai sem mancha meu corpo e minha alma, para que não seja confundida”.
Desde o século XV, Santa Cecília é considerada padroeira da música sacra. Sua festa é celebrada no dia 22 de Novembro, dia da Música e dos Músicos.

wikipédia

Pensamento para o Dia 22/11/2009


“O propósito da sabedoria é a liberdade. O propósito da cultura é a perfeição. O propósito do conhecimento é o amor. O propósito da educação é o caráter. Há um desejo da parte de todos nós de adquirir essas quatro qualidades, sabedoria, cultura, conhecimento e educação, e atingir seus propósitos, liberdade, perfeição, amor e caráter. Mas os estudantes devem perceber que, se essas qualidades não forem propriamente utilizadas, então eles não podem chamar-se estudantes. Como estudantes e futuros cidadãos,, vocês têm a responsabilidade de formar o futuro deste país. Coloquem seus corações no caminho reto ouvindo atentamente as pessoas de eminência e experiência.”
Sathya Sai Baba