Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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sábado, 12 de dezembro de 2009

Alzheimer - Colaboração de Fátima Figuerêdo







A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o Alzheimer
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal enxerga, não percebe como mogoa seus parentes, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?

Como?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façcam artes, rabisque, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- pense e reavalie suas palavras. Nao cuspa qualquer coisa que lhe vier a cabeça e tente consertar dizendo 'que é velho'. Ser velho não é desculpa e sim obrigações. Nos obriga a ser mais educado, melhor ouvinte, mais tranquilo, menos exigente e com certeza cheio de sabedoria.
- oresto é falta de educação e de respeito com o próximo.
-novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?

Amanhã é dia de Santa Luzia





Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz.

Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda.

Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.


canção nova

Luiz Gonzaga -"O matuto que conquistou o mundo"

Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.

No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.

Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...

Tatiana Rocha

PEREIRA BELÉM - Por Emerson Monteiro

Vez por outra, protozoários resistentes ao passado pregam lá suas peças e fazem retornar ao écran da memória fantasmas meio adormecidos pelos cantos distantes das ruas de antigamente. Postam intactos, ao dispor das rotativas da atualidade, exemplares raros, carismas, parecidos com desafios que desçam da comodidade e venham se beatificar nas formas posteriores, o que, por vezes, levam a outras telas e viram movimento de pensamentos. Em tudo isso, um desejo de perenidade, peças soltas por dentro da alma vigilante.
Bom, essa volta toda para contar de Pereira Belém, um alcoólatra sorridente que circulava as minhas ruas de menino, no Crato dos anos 60, pelo bairro onde eu morava, Pinto Madeira.
De tez morena intumescida no uso da bebida, olhos empapuçados, ainda moço, de seus trinta e poucos, camisa aberta ao peito, sapatos rotos nos pés, cabelos pretos oleosos, escorridos para trás, palavras irreverentes agradáveis para tudo e todos, deslizava rua acima, rua abaixo, de preferência num itinerário de bodegas, a fechar longos discursos de atrapalhados assuntos com o grito sonoro de “Viva Pereira Belém!”. No brado, a senha da própria preservação, o que emitia com entusiasmo de causar inveja aos vocacionados profissionais da louvação e ganância, característicos da política ocidental.
Por trás daquele jeito animado de Pereira Belém, o ar de quem zombava de si mesmo, vítima que se via dos porres homéricos que lhe compunham a tortuosa sobrevivência. À maneira de instrumentista que maestro conduzisse, movia as hastes matemáticas das cifras na execução de invisível peça, a dependência química de ator burlesco dos teatros decadentes.
Os meninos, nisso, sentiam o par dos acontecimentos na feira do cotidiano. Espontâneo chegava, montava a cena, alegrava e saía dos nossos intervalos de escola e elaboração das tarefas. Compreendíamos virem só mostrar, no picadeiro das esquinas, sua desgraça, quais espinhos da garrancheira maior da raça humana, semelhante aos espinhos que formam troncos das vistosas roseiras do bem sucedido. Algo comparável ao cinema da sociedade, à literatura dos que aperreados.
Destarte, as moendas da imaginação voltaram com essa figura do Crato de meu tempo de menino, num vigoroso “Viva Pereira Belém!” suficiente a montar palavras que lhe preservam um pouco adiante a existência, cinco décadas depois do seu desaparecimento.

Mensagem para Gaby do Olhar - do seu amigo secreto

Mensagem para Zélia , minha amiga secreta ( que nem desconfia)


Querida amiga secreta Zélia,

Acho que seu rosto é de louça. Mas uma louça especial
Vinda do Oriente...Que transmite uma personalidade individual
e intransferível.Rsrs.....Você é chiktosa viu?
Bom sábado e um domingo melhor ainda.
Abraços:
Eu

"La Alhambra" - Patrimônio Histórico da Humanidade


"La Alhambra" em azul- Trabalho em lápis aquarelável sobre papel camurça ( Corujinha Baiana -1997)


Alhambra
( Jorge Luiz Borges )


Grata la voz del agua
a quien abrumaron negras arenas,
grato a la mano cóncava
el mármor circular de la columna,
grato los finos laberintos del agua
entre los limoneros,
grata la musica del zéjel,
grato el amor y grata la plegaria
dirigida a un Dios que está sólo,
Grato el jazmín
Vano el alfanje
ante las largas lanzas de los muchos,
vano ser el mejor.

Grato sentir o presentir, rey doliente,

que tus dulzuras son adioses,

que te será negada la llave,

que la cruz del infiel borrará la luna,

que la tarde que miras es la última.

***

No ano de 711, os árabes invadiram a Espanha. Desde Astúrias e Viscaya se iniciou uma reconquista que se prolongou durante sete séculos, até que os reis católicos expulsaram os muçulmanos, de Granada, em 1492. Durante esses sete séculos, os árabes deixaram um importante tesouro artístico e cultural.


Uma das entradas do Pátio dos Leões


Detalhe

Palacio Del Generalife - estucado




Pátio dos Leões

A Alhambra denominada assim por seus muros de cor vermelha ( " ga'lat al Hamra' ", Castillo Rojo ),está situada no alto da colina de al -Sabika, na margem esquerda do rio Darro,a leste da cidade de Granada, na comunidade autônoma de Andalucía.


A decoração consiste , em regra, de folhagens rígidas e convencionais, inscrições árabes e padrões geométricos trabalhados em arabescos. Azulejos pintados são amplamente usados como painéis para as paredes.O complexo palaciano é desenhado em estilo mudéjar,o qual é característico da reinterpretação das formas islâmicas nos elementos ocidentais e francamente popular durante a Reconquista,um período da história no qual os reis católicos reconquistaram a Península Ibérica aos muçulmanos.



Fachada del Palacio del Comares - Patio del Mexuar - estucado e inscrição em árabe ( detalhe )


Seu reconhecimento internacional aconteceu em 1984, quando foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade.


"La Alhambra" ao entardecer

A "Alhambra" foi um dos 21 candidatos finalistas para a eleição das Novas Sete Maravilhas do Mundo, embora no final não tenha arrebatado o título.




Jardim do "El Generalife"


PS. Na minha seleção particular, "La Alhambra" está incluída entre as grandes maravilhas já criadas pelo homem.

Fontes:

www.alhambra.org/esp/index.asp?secc=/alhambra/alhambra/historia_alhambra

Imagens:

Google imagens

You Tube

"Recuerdos de La Alhambra" de Francisco Tárregas, por Narciso Yepes ao violão.






"OFICINA DA PALAVRA" - Cariricaturas, convida !


CARIRICATURAS PROMOVE E CONVIDA VOCÊ PARA

OFICINA DA PALAVRA: LEITURA DE POESIAS E
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


A oficina destina-se a todos os amantes da palavra – escrita ou falada – e será desenvolvida com dinâmicas e técnicas corporais e vocais. Venha participar!


Dias: 29 e 30 de Dezembro/09 - 06, 07, 08 de Janeiro/10

Horário: 19:00h às 21:00 h

Encerramento: 09 de Janeiro com Recital de Poesias e

Contação de Histórias

Público alvo: todos os amantes da poesia e das histórias

Investimento: R$ 50,00

Deposito identificado, na cta de Stela Siebra de Brito ( a ser informada , na sequência) .

Facilitadora: Stela Siebra Brito

Inscrições: Enviar por email nome e telefone ( sauska_8@hotmail.com. )

OBS.: o local será informado posteriormente


* Stela há tempos nos devia esse presente.
Estamos muito felizes, e aguardamos a confirmação dos participantes.
Vagas limitadas ( no mínimo 10 , e no máximo 25) .
Faça já, a sua inscrição!

Vai ser show !

Abraços,

Claude e Socorro

DO CARIRI PARA AS PASSARELAS - Por Edilma Rocha

A palavra CARIRI foi sempre para nós um sinônimo de luta e perseverança. E como não seria diferente para este artesão que desde os 10 anos de idade aprendeu com o pai o ofício que já fora do avô, Expedito Seleiro, como escreve, desenvolve a arte no couro na cidade vizinha de Nova Olinda.
Artesão da região do Cariri, filho de seleiro-sapateiro que executa sandálias, alforges e chapéus, inspirados nos modelos do seu pai para Lampião,Maria Bonita e seu bando. Tudo começou apenas com gibão, sela e chapéu bem resistentes para os vaqueiros se embrenharem nas matas de espinhos das caatingas do sertão. Depois a criatividade dos desenhos coloridos foram virando uma marca registrada nas peças pontilhadas em arabescos e flores. O modelo original usado por Virgulino Ferreira, continua sendo executado até hoje e faz o sucesso da sua produção. Mas Expedito Seleiro foi mais adiante levando a sua arte no couro para as passarelas da moda e até o cinema. A conhecida grife carioca Cantão usou na sua coleção de verão 2008 da estilista Yamê Reis, acessórios como botas e bolsas do mestre seleiro. Outra passada nas passarelas se fez pela grife Cavalera de descendentes espanhois no Brasil, moda verão de 2006, sandálias em couro de bode iguais as de Maria Bonita e as bolsas inspiradas no alforge do vaqueiro. Roupas, sapatos e acessórios já atuaram no filme O Auto da Compadecida em 2000, baseado na obra de Ariano Suassuna e dirigido pelo pernambucano Guel Arraes. Em Canta Maria, filme em 2006 de Francisco Ramalho Jr. produziu peças em couro para o figurino de Marco Ricca e José Wilker, este último interpretando Lampião. Valéria Stefani, produtora, conheceu o artesão nas filmagens de O Caminho das Nuvens, passando pelo Cariri e comprou sandálias para toda a equipe. Bia Salgado, figurinista de O Homem que Desafiou o Diabo, de 2007, é outra fã. O personagem de Marcos Palmeira usou três peças típicas no filme. No filme, O Romance, de Guel Arraes em 2008 , Leticia Sabatella veste roupas e adereços de Expedito Seleiro. Também levou o nome do Cariri para a passarela do samba em 2002 quando a Mangueira homenageou o Nordeste na Sapucaí.
Finalmente em 2008 o Expedito Seleiro ganhou o título de Mestre da Cultura conferido pelo Governo do nosso Estado do Ceará, justo reconhecimento.
O avô e o pai calçaram os pés calejados dos sertanejos, passando pelo bando de Lampião e Expedito calça os pés delicados das modelos cariocas em suas caras grifes brasileiras. E assim são essas as passagens do incansável trabalho do Caririense que conseguiu pisar na historia da moda e cinema Nacional, mostrando a importância e originalidade do nossos Guerreiros Cariris mantido nas suas verdadeiras e puras raízes.

Edilma Rocha

Do Aeroporto de Juazeiro do Norte - Por Heládio Teles Duarte

Vista de uma cidade que cresce ... Vista da Chapada do Araripe !

Dr. Héladio é o nosso olho móvel , antenado, amigo !

Cariricaturas , agradece !

César Ladeira - por Norma Hauer



Ele nasceu em Campinas a 10 de dezembro de 1910, embora nas poucas coisas a seu respeito na Internet conste que seja do dia primeiro. Mas, lembro-me bem das comemorações de seu aniversário na Rádio Mayrink Veiga que eram realizadas no dia 10.
Seu nome CESAR ROCHA DE BRITO LADEIRA, ou simplesmente, CÉSAR LADEIRA.
Para quem não o conheceu, registro que foi a grande força do início do rádio como elemento de divulgação de música,notícias, teatro,até mesmo abriu as portas para a entrada das novelas.

Suas atividades tiveram início na Rádio Record de São Paulo e, por ocasião da revolução constitucionalista de 1932, sua voz ecoou pelos céus de São Paulo, incentivando os revolucionários. Tão vibrante foram seus comentários, tão autêntica era sua voz, que o povo passou a elogiá-lo e reconhecer nele um grande líder. Com a vitória do governo central, chegou a ser preso, mas foi logo libertado; voltou a atuar na Rádio Record e, no ano seguinte (1933), veio para o Rio de Janeiro ingressando na Rádio Mayrink Veiga.
E foi aí que tudo mudou no rádio carioca e brasileiro.

Já tínhamos Ademar Casé e seu vitorioso programa, também tínhamos Waldo Abreu, mas foi com CÉSAR LADEIRA que os locutores (hoje denominados comunicadores) mas
na época chamado de "speakers" se tornaram admirados no rádio.

Assumindo a direção artística da Rádio Mayrink Veiga passou a contratar, oficialmente, cantores, músicos, locutores, grupos vocais, atores...que antes se apresentavam recebendo "cachês". CESAR LADEIRA profissionalizou esses artistas. Um dos
primeiros a assinar contrato foi o cantor Francisco Alves.

Com Paulo de Magalhães e Procópio Ferreira, oriundos do teatro, criou o "Teatro Pelos Ares", que se transformou na "coqueluche" da era do rádio.

Antes de se aventurar a trazer o teatro para o rádio, designou que Paulo de Magalhães fosse aos Estados Unidos verificar como eram apresentados espetáculos teatrais no rádio de New York.

Regressando com novidades, Paulo exigiu que fossem feitas alterações nos estúdios
da Rádio.

As principais alterações foram colocar vários microfones, contratar um sonoplasta e material que fizesse com que se ouvissem passos, portas fecharem e
abrirem, trote de cavalos, ventos, tempestades, etc., tudo parecendo autêntico.

Só depois de tudo organizado foi que no dia 15 de abril de 1937 (uma 5ª feira) o "Teatro Pelos Ares" estreou, com uma peça de Paulo de Magalhães, adaptada por Plácido Ferreira. Seu nome: "Saudade". Um autêntico sucesso. Estava lançado o teatro através do rádio. Na 5ª feira seguinte, foi apresentado "Onde Estás Felicidade?", de Luiz Iglésias e, na outra semana, foi reprisada a peça "Saudade".

CÉSAR LADEIRA, além de locutor e diretor-artístico, passou a ser rádio-ator, atuando ao lado de Cordélia Ferreira, esposa de Plácido e irmã de Olavo de Barros, outro pioneiro. O maior sucesso daquele rádio teatro, reprisado algumas vezes, foi a peça "A Ré Misteriosa", de Alexandre Bison.

A capa da revista "Pranove", órgão oficial da Rádio Mayrink Veiga, trouxe, em seu 3º número, uma foto de César e Cordélia personalizando os protagonistas daquela peça.
Mas a passagem de César Ladeira pela Rádio Mayrink Veiga não foi só como diretor-artístico ou no rádio-teatro; também foi importante sua apresentação, todas as noites, da crônica de Genolino Amado "Cidade Maravilhosa" aproveitando o título dado ao Rio, pelo escritor Coelho Neto.

Depois de 15 anos à frente de quase tudo que ocorria na antiga PRA-9, CÉSAR LADEIRA, em 1948, transferiu-se para a Rádio Nacional. Mas lá foi apenas mais um
artista dentre os muitos daquela emissora. CÉSAR LADEIRA faleceu em 8 de janeiro de 1969, deixando viúva a também atriz Renata Fronzi.


Norma Hauer

UM POEMA PARA MAGALI

UM SALMO
Adélia Prado


Tudo que existe louvará.
Quem tocar vai louvar,
quem cantar vai louvar,
o que pegar a ponta de sua saia
e fizer uma pirueta, vai louvar.
Os meninos, os cachorros,
os gatos desesquivados,
os ressuscitados,
o que sob o céu mover e andar
vai seguir e louvar.
O abano de um rabo, um miado,
u’a mão levantada, louvarão.
Esperai a deflagração da alegria.
A nossa alma deseja,
o nosso corpo anseia
o movimento pleno:
cantar e dançar TE-DEUM.

Parabéns, Amélia Coelho !

" O meu canto é minha prece ! Salve o povo das terras dos Kariris" !

(Amélia Coelho)

És a mulher do dia
De joão, de Chico e de Maria
Até os anjos ela conquista
Tece em citara seu balanço
És mulher que alumia
Universal em todos os planos
Ès mulher da cor do sol
Atemporal em seus encantos

Olha que alumiança
Espia,ela é tão linda
Quando passa o vento dança
Imbalançando a saia comprida


Fatinha Gomes/LIfando/Luciana

Amélia Coelho,

Grande figura do meio artístico caririense. Merece todo nosso apreço !

Abraços do Cariricaturas .

Teresa (Manuel Bandeira)- Colaboração de Vilma Abadie



"A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara parecia uma perna
Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas".


Estes nove versos inspiraram Rejane nesse texto ousado e intrigante. Transcrevo para os curiosos como eu.


Vilma Abadie

Os castelos de Espanha - por José do Vale Pinheiro Feitosa

E são coisas que não se medem com as medidas da vida.
São outras medidas, mais que réguas de várias gerações.
Muito além das manadas de camelo nos desertos da Arábia.
Dimensões que ultrapassam a improvável retomada de Jerusalém.

E tudo que um duque poderia nem chega a um centímetro desta medida.
Pois é nada esta esperança de vida que não vai além dos quarentas anos.
É desprezível, mesmo que fantasia de eterno, o amor por aquela donzela.
As glórias daquele cavalheiro entre dragões, escarpas, e as chagas da lepra.

São coisas muito mais duradouras que a guerra vitoriosa no panteão da memória.
Vai além das trovas pelas trilhas em guitarras que fazem a curva até o amor.
São medidas tão maiores que os falcões não caçam por tanto senso diminuto.
Que as armas, digo armaduras, não sustentam a oxidação mais rápida que elas.

Nem as glórias de Fernando e Isabel a saquearem o ouro dos Astecas.
Pizarro atravessar os Andes e no ar rarefeito drenar a civilização Inca.
Duram muito mais que as ex-colônias libertas ao julgo do imperialismo.
Vão além das fogueiras da inquisição, da rigidez cínica da Opus Dei.

Os tempos de Franco são grãos se comparados àquelas medidas.
Mesmo que alguém fale a língua de Castela seu verbo é mais jovem ainda.
Não tanto quanto o latim, mas esse se vulgarizou nas colinas e desertos da Ibéria.
Mais que Segovia, Granados, Benitez, Falla ou Paco de Lucia da corda dão a nota.

São medidas maiores que a vida: os Castelos de Espanha.
E que vida tão desprezível inventou monumentos milenares?
O que inventavam no tempo e no espaço aqueles senhores de mortalidade precoce?
São os Castelos de Espanha mais duradouros do que o tempo de qualquer dinastia.

Buen Amor, Almodóvar, Ampudia, Olite,
Berzanga Soria, Coca, Manzanares el Real,
Coyanza e Templário, muito mais que os senhores.
Tanto que se espalham pelo mundo numa fugaz apresentação da internet.

Quem deve cuidar do Planeta? - Por Leonardo Boff

Um teólogo famoso, no seu melhor livro – Introdução ao Cristianismo – ampliou a conhecida metáfora do fim do mundo formulada pelo dinamarquês Sören Kirkegaard, já referida nesta coluna. Ele reconta assim a história: num circo ambulante, um pouco fora da vila, instalou-se grave incêndio. O diretor chamou o palhaço que estava pronto para entrar em cena que fosse até à vila para pedir socorro. Foi incontinenti. Gritava pela praça central e pelas ruas, conclamando o povo para que viesse ajudar a apagar o incêndio. Todos achavam graça pois pensavam que era um truque de propaganda para atrair o público. Quanto mais gritava, mais riam todos. O palhaço pôs-se a chorar e então todos riam mais ainda. Ocorre que o fogo se espalhou pelo campo, atingiu a vila e ela e o circo queimaram totalmente. Esse teólogo era Joseph Ratzinger. Ele hoje é Papa e não produz mais teologia mas doutrinas oficiais. Sua metáfora, no entanto, se aplica bem à atual situação da humanidade que tem os olhos voltados para o pais de Kirkegaard e sua capital Copenhague. Os 192 representantes dos povos devem decidir as formas de controlar o fogo ameaçador. Mas a consciência do risco não está à altura da ameaça do incêndio generalizado. O calor crescente se faz sentir e a grande maioria continua indiferente, como nos tempos de Noé que é o “palhaço” bíblico alertando para o dilúvio iminente. Todos se divertiam, comiam e bebiam, como se nada pudesse acontecer. E então veio a catástrofe.

Mas há uma diferença entre Noé e nós. Ele construiu uma arca que salvou a muitos. Nós não estamos dispostos a construir arca nenhuma que salve a nós e a natureza. Isso só é possível se diminuirmos consideravelmente as substâncias que alimentam o aquecimento. Se este ultrapassar dois a três graus Celsius poderá devastar toda a natureza e, eventualmente, eliminar milhões de pessoas. O consenso é difícil e as metas de emissão, insuficientes. Preferimos nos enganar cobrindo o corpo da Mãe Terra com band-aids na ilusão de que estamos tratando de suas feridas.

Há um agravante: não há uma governança global para atuar de forma global. Predominam os estados-nações com seus projetos particulares sem pensarem no todo. Absurdamente dividimos esse todo de forma arbitrária, por continentes, regiões, culturas e etnias. Sabemos hoje que estas diferenciações não possuem base nenhuma. A pesquisa científica deixou claro que todos temos uma origem comum pois que todos viemos da África.

Consequentemente, todos somos coproprietários da única Casa Comum e somos corresponsáveis pela sua saúde. A Terra pertence a todos. Nós a pedimos emprestado das gerações futuras e nos foi entregue em confiança para que cuidássemos dela.

Se olharmos o que estamos fazendo, devemos reconhecer que a estamos traindo. Amamos mais o lucro que a vida, estamos mais empenhados em salvar o sistema econômico-financeiro que a humanidade e a Terra.

Aos humanos como um todo se aplicam as palavras de Einstein: “somente há dois infinitos: o universo e a estupidez; e não estou seguro do primeiro”. Sim, vivemos numa cultura da estupidez e da insensatez. Não é estúpido e insano que 500 milhões sejam responsáveis por 50% de todas as emissões de gases de efeito estufa e que 3,4 bilhões respondam apenas por 7% e sendo as principais vitimas inocentes? É importante dizer que o aquecimento mais que uma crise configura uma irreversibilidade. A Terra já se aqueceu. Apenas nos resta diminuir seus níveis, adaptarmo-nos à nova situação e mitigar seus efeitos perversos para que não sejam catastróficos. Temos que torcer para que em Copenhague entre 7 e 18 de dezembro não prevaleça a estupidez mas o cuidado pelo nosso destino comum.

Leonardo Boff é autor de Opção-Terra. A solução para a Terra não cai do céu, Record 2009.

Outras Visões

Ao longe, no dorso dos desertos onde vagam as idéias errantes
Está o sonho do ser, do homem, do delírio, da idéia
Ao longe, onde a retina não enxerga, onde a voz não lateja
Vibra um círio de vida, uma chama eterna de utopia.

Ao longe, nos sóis sangrentos dos fins de tarde
Estão meus sonhos fitando-me nos horizontes
A minha espera, a ver meus passos em sua direção
Ao ver os ventos sobre as folhas levitando

O orvalho se fazendo em prisma
Minhas retinas fitando-os desde longos anos
Meu passo largo, meus dedos magros
Meu copo cansado e permanente

Uma marcha solitária de passos
Que jamais desistem...
Ao longe, mesmo que incerto
Se que está tão presente,
Quanto às idéias que em minha mente existem

Pensamento para o Dia 12/12/2009


“Tristezas e desastres são as nuvens que voam no céu; elas não podem ferir as profundezas azuis do espaço da fé. Considere alegria e tristeza como professores de coragem e equilíbrio. A tristeza é um lembrete amigável, um bom mestre, até mesmo um professor melhor que a alegria. Não recue diante da dor. Receba com agrado o teste, porque depois o certificado lhe será concedido. É para medir seu progresso que os testes são impostos.”
Sathya Sai Baba

Bolo de Natal para Magali Figueredo


Ingredientes


6 Claras

6 Gemas

2 Xícaras de açúcar

2 colheres de amido de milho

1 Xícara de farinha de trigo

1 Copo de Óleo de soja

200g de uvas passas, ameixas,avelãs nozes e figos.

Óleo de soja para untar e farinha para polvilhar.


Modo de Preparo


Batas as claras em neve, depois as gemas e acrescente o açúcar, o amido de milho, a farinha de trigo e o óleo de soja, batendo bem
Unte e polvilhe a assadeira e coloque a massa e por último as fruta , e é só levar ao forno .

Festa na madrugada de sábado ... !

Efemérides do dia 12 de Dezembro

Nasceram neste dia , entre outros : Wagner Tiso, Fittipaldi, Arnaldo Jabor ,Antunes Filho, Frank Sinatra, Gustave Flaubert, Ná Ozetti , nosso ilustre cineasta GUEL ARRAES , nossa querida amiga escritora Magali Figueredo, ...

Morreram nesta data : José de Alencar, Libertad Lamarque ...

Se alguém desejar comentar sobre um dos personagens , que o faça !
- Hora de homenageá-los !

Para João Marni - do seu amigo secreto

Feliz Aniversário , Magali !

Pra essa menina , que conheço há tantos anos , desejo muitos mais anos do que tantos já passados.


Pra essa menina amiga, esposa , mãe, filha, irmã, avó... Desejo um dia feliz , e um eterno pacto com a felicidade.


Em nome de todos os amigos do Cariricaturas ,

nosso grande abraço !




Sétimo Olho - Domingos Barroso

O polegar da mão esquerda
escondido atrás do braço
do violão seis cordas

é o segredo,
o oráculo,
a artéria -

a alma que treme
o nylon do anzol,
a serpente de Medusa,
o fio do cabelo de Rapunzel.

O polegar da mão esquerda
escondido atrás do braço
do violão seis cordas

é um arranjo,
um artefato,
uma catapulta -

ouro em pó em folhas secas,
estopim aceso cronometrado,
bolas de fogo cruzam os céus.

Sinto como meu
o polegar da mão esquerda

humilde,
trêmulo,
Senhor de si
e dos outros.


domingos barroso

O tempo não passa ... - Colaboração de João Nicodemos



Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Há tempo de adoecer, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Há tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar;
Há tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de jogar fora;
Há tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Há tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

(Eclesiastes 3:1-8)

'O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."