Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A felicidade não se compra - Emerson Monteiro

A verdadeira arte permanece, independente da transitoriedade das circunstâncias, dos acontecimentos que lhe deram origem e até da duração da existência física dos que a produziram. Em sentido inverso, a arte de qualidade duvidosa, além de não merecer classificação de arte, nasce com seus dias contados, por vezes virando lixo antes mesmo de ser conhecida.
Tal consideração quer falar de perto a propósito de um filme lançado em 1946, há mais de 60 anos, portanto, intitulado “A felicidade não se compra”, do diretor norte-americano Frank Capra, estrelado, dentre outros, pelo consagrado ator James Stewart, bem nos inícios de sua brilhante carreira.
A película em preto e branco, de duas horas e nove minutos, circulou o mundo e obteve das maiores consagrações do cinema em todos os tempos. Eis, então, uma obra de arte eterna, qual dissemos, isto em qualquer momento da história humana, digna de chegar aos apreciadores da beleza como bela mensagem de otimismo a toda prova, uma realização que encheu salas de exibição anos a fio em variados países.
Essa narrativa cinematográfica, oferecida ao público em uma fase de sofrimento coletivo recentemente provocado pela Segunda Guerra Mundial recém finda, aborda momentos difíceis de uma família do interior dos Estados Unidos, atingida por sérias privações sem, no entanto, desistir da esperança e da firmeza da fé.
Um pai de família bem situado na vida se depara, de uma hora para outra, com obstáculos que lhe comprometem a rotina da família, diante da incompreensão de outros e adversidades sociais avassaladoras.
O encaminhamento das situações segue numa escala de impossibilidades, e demonstra quase nenhuma chance ao êxito que, no desfecho emocional e clímax valioso, dar-se-á, em plena noite de Natal.
Enquanto ocorrem os desdobramentos do roteiro, o diretor transmite, em estilo magistral, a grandeza de alma que sustenta o ânimo dos personagens, envolvendo também os espectadores nos passos geniais da transposição para a tela do livro homônimo, escrito por Philip Van Doren Stern.
Raros instantes da criação artística obtiveram, pois, as glórias que esse trabalho de Frank Capra veio, com justiça, merecer, a significar bom motivo de os apreciadores da sétima arte buscarem conhecer a destacada produção do cinema internacional.

Repente - Oratório



Eu entro na brincadeira
porque gosto de rimar
no oratório só vou
na hora de confessar
um pecado que eu já tenho
redimido, tão simplório
diante do oratório
Deus há de me perdoar.

Mas se é um desafio
vamos escrever ligeiro
a palavra que virá
para o próximo parceiro
Já que estamos em setembro
Se bem sei e se me lembro
Do vento vamos falar.

Claude Bloc

Repentes -Por Aloiso

Esta brincadeira é muito boa
Pois aprendi com mestre Zé Vicente
Buscar rimar sertão com semente
Fazendo disso também uma grande loa
Que beleza elas brotarem na lagoa
É lá que mora uma grande serpente
Com seus enormes e afiados dentes
Vai defendendo ali seu território
Como beato em frente do oratório
Rezando com os ouvidos no repente

Aloiso

Boa, Aloiso !
Você poderia ter sugerido o próximo Mote...
 Pode ser ORATÓRIO ??? 
E a brincadeira continua ...!



Vamos brincar?



Lambada de Serpente
Djavan
Composição: Djavan e Cacaso

cuidá dum pé de milho, que demora na semente
meu pai disse meu filho, noite fria, tempo quente
lambada de serpente a traição me enfeitiçou
quem tem amor ausente já viveu a minha dor
no chão da minha terra, um lamento de corrente
um grão de pé de guerra, pra colher dente por dente

E a palavra é :  AUSENTE

Serpente- por Liduína Vilar




Serpente de repente
pode ser um amor quente,
onde o ser humano respingando
de suor e cansaço, só ele
naquele momento sente!
Serpente pode ser ainda a
ausência de um corpo presente.

Liduina.

Beatriz ! - Por Socorro Moreira

Recebi perfume e riso.
As palavras foram ficando fáceis,
compreensivas, cálidas.
Parecia ter pressa de dizer
paracia ter pressa de  sair...
E eu fui ficando com vontade  de retê-la,
cuidar do caminho,
que a traria de volta.
Alma conhecida
Ventre que guardou
meu amigo
(éter que se fez verso,
e me encanta !)

São incríveis as surpresas dessa vida.
E o perigo nem existe,
quando a casa tem a porta fechada,
e as janelas abertas...
Quando a dona tem 
portas e janelas escancaradas
pra receber alegrias,
que chegam ,
de onde não se espera.

Seja benvinda, Beatriz !
Leve meu abraço beijoso,
ao filho que te espera!

Fantasmagórico- por Domingos Barroso


As minhas botas têm algo de loucura nelas.
Apesar de pertencerem às calçadas (chiclete,
bostinha de poodle, marcas de sangue
e pontas de cigarro) as minhas botas
não se cansam de olhar para o alto:
as nuvens fascinam-lhes o queixo.

Vê-las em uma sexta-feira
encostadas ao armário
com os olhos perdidos
é triste.

Se houvesse uma forma
de fazer mãos no seu solado:
escreveriam elas sonetos,
todos de encruzilhada.

As minhas botas guardam a alma
dentro do abismo onde as meias respiram.
O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente. 

(Mário Quintana)
Loucas Palavras

- Claude Bloc - 

Muitas e muitas vezes
quando quero escrever
loucas palavras se escondem
pelas frestas das janelas
pelas gretas do telhado
e não consigo fisgá-las
e não consigo entendê-las...

E enquanto o sol se enconde
pelos vãos do horizonte
e enquanto o dia ligeiro
desmaia pelas calçadas
as palavras me asfixiam
me remoem, sem piedade
até se desencantarem
no papel onde escrevo
trazendo versos e prosa
colhidos do travesseiro...

Claude Bloc

Colaboração de Nívia Uchôa

A poesia de Geraldo Urano

não sei
se o café
que esquenta
meus lábios
ou os meus lábios
que esquentam
o café
não sei se sou
a chave
ou a fechadura
só sei que fumo
o cigarro
não é tudo
morro e a vida
continua
linda pura e nua


vem vindo nossa senhora
montada num cavalo
branco
vaqueiro quando morre
no meio da estrada
uma luz se acende
no meio da madrugada
vaqueiro quando morre no meio da estrada
uma luz se acende
no meio da madrugada
acendo incenso pra buda
faço fogueira de
são joão
fujam as trevas
do meu coração


meu sorriso é o sorriso
do mundo
mais lindo
é o sorriso da minha
alma
que veio de outros
mundos
sorrio por sorrir
porque sou feliz
sabendo que o desenho animado
é a vida além da vida
e que nunca
faltará café
nem chocolate

Colaboração de Nilo Sérgio

Um Caso Perdido
Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola

Dizem que ela é um caso perdido
Dizem que ela tem amores demais
Mas quando passa e sorri parece tão sozinha
Que eu chego até a pensar
Que ela possa querer meu carinho

Sei que as histórias que contam
Não passam de intrigas
De quem não aceita
Seu jeito de ser e viver a vida

Quando ela some me desespero
Grito seu nome, faço canções
Mas não tenho o poder de mudar seu destino
E nem quero


Wolf Maya



Walfredo Campos Maya Júnior (Goiânia, 10 de setembro de 1953), mais conhecido como Wolf Maya é um ator e diretor brasileiro. É pai da atriz Maria Maya, fruto de se casamento com a também atriz e diretora Cininha de Paula. Wolf é também pai de Manuela, fruto da sua relação com a produtora Vânia de Brito, e de Gabriel.

Wolf estudou interpretação na escola O Tablado e no Conservatório Nacional. Wolf é professor na Escola de Atores de Wolf Maya, em São Paulo.

Henry Purcell


Henry Purcell (Londres, 10 de setembro de 1659 – 21 de novembro de 1695) foi um compositor britânico. Apesar de uma vida relativamente breve, Henry Purcell permanece um dos mais importantes compositores ingleses. Sua facilidade em compor para todos os gêneros e públicos, sua popularidade na corte durante reinados de três monarcas e sua vasta produção de odes cortesãs, música cênica, anthems' sacros, canções e catches seculares, música de câmara e voluntaries para órgão são uma prova clara de seu prodigioso talento.

Compôs as óperas Dido and Aeneas e A tempestade. São famosas suas Lições para cravo, suas Odes, Hinos, composições religiosas e bem assim, sonatas e fantasias para viola.

Sady Cabral - por Norma Hauer

Ele nasceu no dia 10 de setembro de 1906, em Maceió, vindo, ainda criança, para o Rio de Janeiro, onde, em 1923 ingressou na Escola Dramática Musical, estudando teatro e música.
Como teatrólogo, iniciou sua carreira na Companhia Teatral de Lucília Perez, trabalhando também com Leopoldo Fróes, diretor de teatro famoso nos anos 20

No início dos 30, foi convidado por Ademar Casé para atuar em seu programa, na época levado ao ar pela Rádio Mayrink Veiga. Ali Sady trabalhou no Teatro SherlocK, no qual Alziro Zarur fazia o papel principal, continuando em "Defensoress da Lei", título que substituiu o Teatro Sherlock", quando Zarur passou para a Rádio Guanabara.

Nessa mesma época conheceu Custódio Mesquita e com ele escreveu uma opereta de nome "A Bandeirante". Foi então que compuseram "Velho Realejo","Mulher"e "O Pião" e deram para Sílvio Caldas gravá-las.
O sucesso foi imediato!

Em 1941, ainda com Custódio Mesquita, compôs a bonita valsa "Bonequinha". Quem a gravou? Carlos Galhardo.

Mais tarde, com Davi Rambey, escreveu os choros "Sapoti" e "Cachorro Vagabundo",. além do samba "Ciúme".

Não mais compôs, mas continuou sua vitoriosa carreira, personificando vários personagens na TV, sendo o mais marcante o de "Seu Pepê", em novela da Rede Globo.

Nos "anos de chumbo" teve uma desagradável experiência no Teatro Municipal de São Paulo: encenando a peça de Sheakespeare "Júlio César", produção de Ruth Escobar e direção de Antunes Filho.

Em certo momento houve um pequeno acidente e Sady caiu no palco; tentou agarrar-se a uma parte lateral da cortina, mas não se sustentou, despencando de grande altura. A platéia achou graça e os artistas, terminada a peça, não voltaram ao palco para os cumprimentos.

Também, foram apresentar uma peça traduzida por Carlos Lacerda!...

Esse é um pequeno episódio da vida do sempre aplaudido Sady Cabral.
Aos 80 anos, a 23 de novembro de 1986, ainda em São Paulo, Sady partiu para a viagem sem volta, deixando aqui seu grande talento. 
Norma

Recebi de um amigo...Achei lindo !


TEATRO RACHEL DE QUEIROZ - CRATO-CE

18(sab), 19(dom) e 20(seg) de setembro de 2010, às 20h

Ingressos: R$ 10,00 (inteira) / R$ 5,00 (meia) / R$ 4,00 (antecipado)

TEATRO DRAGÃO DO MAR - FORTALEZA-CE

29(qua) de setembro de 2010, às 20h

Entrada: 1Kg de alimento não perecível

REALIZAÇÃO:

Ponto de Cultura Sociedade Cariri das Artes

Ponto de Cultura Sociedade de Cultura Artística do Crato


INFORMAÇÕES:

Teatro Rachel de Queiroz

Rua Dom Quintino, 913 - Centro - Crato-CE

(88) 3523.2168 / (88) 8801.0897
As primeiras páginas dos jornais de hoje em todo o mundo.



http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/

Veja do que este cara(Ben Heine) é capaz, com algumas fotos, papéis e grafite:- Colaboração de Jair Rolim

Chico Buarque sobre a solidão - Colaboração de Ismênia Maia





Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida. .. Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....

Francisco Buarque de Holanda





Torta de frango de liquidificador



Ingredientes para a massa
2 copos de leite
2 copos de farinha de trigo
1 copo de óleo de soja
100 gr de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento químico em pó
2 ovos
1 caixinha de creme de leite


Ingredientes para o recheio
1 unidade de peito de frango desossado desfiado
1 lata de milho
1 caixinha de requeijão


Modo de Preparo
Bata os ingredientes da massa no liquidificador e acrescente metade em uma forma untada e polvilhada. Arrume o peito de frango desfiado em cima da primeira camada de massa. Para fazer o recheio, misture o requeijão ao milho. Coloque a mistura em cima do frango desfiado e depois acrescente a última camada de massa. Leve ao forno até dourar.

Rendimento
8 porções

Tempo de cozimento
30 minutos