Antes de dormir
confesso-te
que ainda tive
forças para
meter-me debaixo
da cama e torcer
o pescoço daquele
bicho-papão sacana.
Não me agradeças.
Coisa minha
pessoal,
intransferível.
Agora podes te deitar
sem medo (mas sempre
é bom guardar um pouco)
estarei do outro lado
do corredor e deixa-me
te dizer outro segredo:
não é a moeda
que se encanta
é a parede
e suas fendas
que adoram
ver crianças
chorando.
Dorme,
pois já durmo
sobre o teclado.
Ah (ia-me esquecendo)
aquela boia do teu
primeiro mar e da tua
primeira piscina
guarda o sal e o cloro
naqueles desenhos
de golfinhos
e baleias.
Enche a boia
(lava antes o bico)
verás que os desenhos
continuam encantadores.
Agora dorme,
pois já durmo
sobre o teclado.
Criadores & Criaturas
"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata."
(Carlos Drummond de Andrade)
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terça-feira, 27 de julho de 2010
SOBRE O PARQUE ECOLÓGICO DO SITIO FUNDÃO
Acompanhei nos últimos dias as varias manifestações de setores da imprensa e da sociedade cratense, incluindo alguns visitantes que estiveram no Stand da SEMACE na Expocrato, os quais fizeram cobranças e elogios aos encaminhamentos dados pelo órgão em relação à administração e qualificação do Parque Estadual do Sítio Fundão. Muitos porém, acusando negligência do Estado e cobrando informações acerca do processo de implantação daquela Unidade de Conservação.
Como cidadão cratense, interessado em esclarecer tais fatos, procurei informações na SEMACE e na SECULT sobre o processo, que agora repasso, para que a população cratense fique melhor informada.
De início informo que a SEMACE, escritório do Crato, tem todas as informações necessárias sobre o processo de implantação do referido Parque. Qualquer cidadão cratense pode se dirigir ao escritório daquele Órgão que será atendido em qualquer indagação acerca do processo do Sítio Fundão. Inclusive, a partir de 1º de junho foi nomeado como Gerente do Parque, o professor Mardineuson Sena.
O processo de aquisição da área, bem como de criação do Parque Ecológico do Sítio Fundão, foi um projeto apresentado e aprovado pelo Governo do Estado, na gestão do então Presidente do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente, André Barreto, ainda em 2008.
Quanto às construções previstas para o Parque, informo-lhes que houve a assinatura da Ordem de Serviço pelo Governador Cid Gomes, em junho de 2009, como é do conhecimento de todos, no entanto, a empresa contratada nunca iniciou as obras previstas. Inicialmente, a empresa argumentou a falta de ligação de energia elétrica, fato sanado com a intervenção do próprio Governo do Estado, mas ao final demonstrou total desinteresse na realização do projeto, fato que independe da vontade dos órgãos envolvidos. No momento as obras previstas estão sendo discutidas dentro do órgão com o posterior encaminhamento para outra empresa.
Pelo projeto seriam construídos: Um prédio para a CPMA (Polícia Ambiental), uma sede para a Unidade de Conservação/SEMACE, uma casa para o Gerente do Sítio Fundão, um estábulo para cavalos da CPMA, galpão garagem para máquinas/veículos, um espaço multiuso com auditório e alojamentos.
Neste espaço de tempo, a SEMACE recebeu uma demanda da SECULT, informando que estava em análise um pedido de tombamento da casa, do engenho e da barragem. O pedido foi feito pelos ambientalistas, professor Eldinho Pereira da Silva e Miralva Ferreira Guedes da Silva (ver pareceres dos processos 07106346 3 e 07272650 4, da SECULT - CE), sendo também alertada sobre as possibilidades de impacto ambiental causado pela quantidade de intervenções físicas no Parque.
Observem que o Órgão (SEMACE), por força de Lei, não tem poderes para intervir nestes imóveis enquanto durar o processo de tombamento que também envolve o COEPA e o IPHAN. No entanto, continua a buscar uma solução rápida para a questão.
A SEMACE, de forma tempestiva, acatou a demanda e está reestudando o projeto, de forma a diminuir ao máximo as intervenções físicas e outros impactos considerando os fixos e fluxos que poderão ser instalados na Unidade de Conservação. Foi pedido o desmembrando de dois itens do referido projeto como forma de agilizar a liberação do Parque à comunidade:
I - Abertura das trilhas (cujo mapeamento já está pronto)
II - Sinalização do Parque para facilitar/orientar a visita.
Insisto na informação daqueles que procuram outros meios (rádios, jornais, blogs) para falar sobre o assunto, que a SEMACE, escritório do Crato, tem todas as informações necessárias sobre o processo de implantação do Parque Estadual Sítio Fundão, e que estas informações estão ao alcance de todos. Procurem o Professor Mardineuson, gerente do Parque. Lembro ainda que todos os processos de Governo são públicos e podem ser acessados por qualquer cidadão através da Internet.
Quanto à proibição de visitas, informo-lhes que o processo envolve a Promotoria Pública do município do Crato e, segundo o próprio Promotor, “é uma questão de segurança do Parque e das pessoas”. Mas com o envio de documento, ressaltando os objetivos da visita, a autorização pode ser expedida pela gerência do Parque, mediante a viabilização e o acompanhamento por parte da CPMA, sempre no turno da manhã.
As dúvidas podem se tiradas com a Gerência de Unidade de Conservação (88) 8844 5750 e (88) 3102 1288. E as que não forem tiradas em Crato podem ser dirigidas à Sra. Elisabete Romão, Coordenadora Florestal, na SEMACE Fortaleza, à qual está vinculada a Unidade de Conservação Parque Sítio Fundão, pelo telefone (085) 3101-5546.
Um abraço
Wilton Dedê
Colaboração de Walda Farias
A ARTE DE SER AVÓS
"Netos são como heranças:
Você os ganha sem merecer.
Sem ter feito nada para isso, de repente
lhe caem do céu...É como dizem os Ingleses,
um "Ato de Deus". Sem se passarem as
penas do amor, sem os compromissos do
matrimônio, sem as dores da maternidade.
E não se trata de um filho apenas suposto.
O neto é realmente, o sangue do seu sangue,
filho do filho, mais filho que filho mesmo...
E então um belo dia, sem que lhe fosse
imposta nenhuma das agonias da festação
ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um
bebê. Completamente grátis - nisso é que está
a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela
criancinha da qual você morria de saudades,
símbolos ou penhor daquela mocidade perdida.
Pois aquela criancinha, longe de ser um
estranho, é um filho seu que lhe é devolvido.
E o espanto é que todos lhe reconhecem o
seu direito de amar com extravagância. Ao
contrário, causaria espanto, decepção se você
não o acolhesse imediatamente com todo aquele
amor recalcado que há anos se acumulava,
desdenhando, no seu coração.
São amores novos, profundos e felizes, que
vem ocupar aquele lugar vazio, nostálgico,
deixado pelos arroubos juvenis.
Rachel de Queiroz
URGENTE !
Solicitamos por e-mail, o endereço dos seguintes autores :
Domingos Barroso
Bernardo Melgaço
Vera Barbosa
Bruno Pedrosa
Corujinha Baiana
José do Vale Feitosa, para que possamos fazer a remessa dos livros, via Correios.
Email: sauska_8@hotmail.com ( socorro moreira)
Atenciosamente,
Cariricaturas
Festa do Cariricaturas, no Crato Tênis Clube - Foto do acervo de Francíria Alencar
Divane Cabral, Francíria, Cristina Barreto, Isa Barreto, Vera Batista, Rute Barreto, Rosineide Esmeraldo, Magali Figueiredo, Joaquim Pinheiro, Dr. Zosé Newton e Stela Siebra ( a bem sentada !).
De costas,Elsa Barreto,Neide Barreto e Irene Cabral .
Por Aldenir Silvestre !
E FOI FEITO NO CARIRI, BEM NO SUL DO CEARÁ
Ontem mandei um presente
Para o meu primo Edmar
Doce de manga gostoso
Para ele se deliciar
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Foi feito de manga boa
Da manga Itamaracá
De polpa tenra e macia
Pra doce melhor não há
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Esse doce é gostoso
Mas muito trabalho dá
Pra você ter uma idéia
A casca tem que tirar
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Depois de tirada a casca
A polpa tem que raspar
É muita manga meu primo
A gente tem que suar
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Após tirar toda a polpa
Tem que liquidificar
Depois com muito cuidado
Na peneira tem que passar
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Mas faço com alegria
Pois sei que ele dará
Satisfação a meu primo
E a quem dele provar
E foi feito no Cariri
Bem no sul do Ceará
Tenho seis sobrinhos netos
E agora eu vou contar
Uma mora na Paraíba
Dois moram na capitá
As três loiras moram longe
No leste do Canadá
E foram feitos no Cariri
Bem no sul do Ceará
Os repentes da cratense ALDENIR SILVESTRE
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Sou branquela ciumenta
Desonesta e leviana
Me chamam pudim de cana
De meiota tomo oitenta
Sou um rabo de jumenta
Fazendo cócegas em tu
Sou muriçoca de Itu
Fedo igual a arroto choco
Sou santinha do pau oco
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Sou uma dor de barriga
Com baita d’uma caganeira
Pra limpar só uma maneira
Usando as folhas de urtiga
Sou picada de formiga
Sou o esporão do peru
Ispim de mandacaru
Sou a morte em tempo de guerra
Não valho o que o gato enterra
MAS SOU MELHOR DO QUE TU
Sou água podre do rio
Depois da primeira praga
Sou um inferno de rãs maga
De piolho, peste e frio
Da ulcera sou o arrepio
Das trevas sou o vodu
Da ultima praga tabu
A do primogênito aflito
Sou as dez praga do egito
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Eu sei que não sou de nada
Sou ranzinza e ciumenta
Nem minha mãe me aguenta
Sou pistoleira danada
Sou falsa destrambelhada
Boto caroço em angu
Sou briguenta pra xuxu
Interesseira e vadia
Massacro um todo dia
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Fedo a urina de jumenta
Numa garrafa com um mês
Da cadeia sou freguês
Mas lá ninguém me agüenta
Sou uma cobra peçonhenta
Azucrinando o belzebu
Sou maga que nem bambu
Roubo idoso na fila
Da criança tomo a bila
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
(Aldenir)
Sou branquela ciumenta
Desonesta e leviana
Me chamam pudim de cana
De meiota tomo oitenta
Sou um rabo de jumenta
Fazendo cócegas em tu
Sou muriçoca de Itu
Fedo igual a arroto choco
Sou santinha do pau oco
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Sou uma dor de barriga
Com baita d’uma caganeira
Pra limpar só uma maneira
Usando as folhas de urtiga
Sou picada de formiga
Sou o esporão do peru
Ispim de mandacaru
Sou a morte em tempo de guerra
Não valho o que o gato enterra
MAS SOU MELHOR DO QUE TU
Sou água podre do rio
Depois da primeira praga
Sou um inferno de rãs maga
De piolho, peste e frio
Da ulcera sou o arrepio
Das trevas sou o vodu
Da ultima praga tabu
A do primogênito aflito
Sou as dez praga do egito
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Eu sei que não sou de nada
Sou ranzinza e ciumenta
Nem minha mãe me aguenta
Sou pistoleira danada
Sou falsa destrambelhada
Boto caroço em angu
Sou briguenta pra xuxu
Interesseira e vadia
Massacro um todo dia
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
Fedo a urina de jumenta
Numa garrafa com um mês
Da cadeia sou freguês
Mas lá ninguém me agüenta
Sou uma cobra peçonhenta
Azucrinando o belzebu
Sou maga que nem bambu
Roubo idoso na fila
Da criança tomo a bila
MAS SOU MELHOR DO QUE TÚ
(Aldenir)
Puxa conversa nr. 2- por Sônia Lessa Norões
Conversa puxa Conversa (2)
A França, sociedade que se orgulha por ser distinguida como nação de vanguarda das idéias, tem promovido discussões em torno do trabalho de François Jullien, nascido em 1951, especialista sobre a China e a Grécia. No livro “Traité de l’Efficacité” (Tratado da Eficácia, traduzido para o português por Paulo Neves e publicado no Brasl pela Editora 34, em 1998, François Jullien argumenta que a eficácia no Ocidente se opõe em tudo à eficácia na China.
“A primeira procura atingir diretamente, através de uma ação voluntária, um objetivo fixado com antecedência. A segunda avalia a situação e depois a orienta de maneira a que o resultado se produza espontaneamente. A eficácia na China repousa sobre a transformação e a orientação. Fazendo evoluir a relação de força em seu favor, o estrategista chinês dirige as forças com as quais se depara. Ele se apoia sobre a propensão das coisas e se serve daquilo que lhe oferecem as circunstâncias. A guerra e a diplomacia ilustram perfeitamente o pensamento da eficácia na China. O estrategista orienta suas tropas e seus adversários para ganhar a batalha sem precisar combater, como o príncipe dirige seus súditos para que o poder lhe venha naturalmente”.
Em 1995, François Jullien já havia publicado um outro livro, traduzido para o português em 2001 sob o título “Fundar a Moral: diálogo de Mêncio com um filósofo das Luzes”, abordando preocupações de Mêncio, há 23 séculos, com o profissionalismo na administração pública.
Nascido por volta de 371 a.C., quase um século depois de Confúcio, Mêncio — latinização de Mengzi (Meng-tzu) — é considerado o segundo sábio do confucionismo.
Trechos de “Os Quatro Livros”, de Mêncio:
“A compaixão é o princípio da beneficência; a vergonha e o horror do mal são o princípio da justiça; a vontade de recusar para si e ceder ao outro é o princípio da urbanidade; a inclinação a aprovar o bem e a reprovar o mal é o princúipio da sabedoria. Todo homem tem naturalmente esses quatro princípios, como possui os quatro membros (...). Aquele que souber desenvolvê-los plenamente poderá governar o império” (...)
por Sônia Lessa
BISAFLOR CONTA HISTÓRIAS
A CUMBUCA DE OURO E OS MARIMBONDOS
Era uma vez dois compadres: um rico e outro pobre, que se davam muito bem, embora vivessem pregando peças um no outro.
Um dia vai o compadre pobre à casa do rico pedir-lhe um pedaço de terra para cultivar. Pensando em pregar uma peça no compadre pobre, o rico lhe mandou fazer a lavoura num pedaço de terra improdutiva, perdida no meio das matas. O pobre chamou a mulher e foram procurar o terreno na mata distante. Chegando lá, avistaram uma cumbuca de ouro. Voltaram na mesma pisada, pois o compadre pobre considerou que aquela riqueza estava na terra do seu compadre rico, e, portanto, era dele por direito. O compadre rico ficou na maior agitação, dispensou o pobre, não queria mais que ele fizesse lavoura na sua terra e foi chamar a mulher para ir buscar a cumbuca de ouro. Providenciou até uma grande mochila para transportar a riqueza que estava lá no meio do mato, esperando por ele.
No entanto, no lugar da cumbuca de ouro, eles encontraram uma grande casa de marimbondos, mas o compadre rico nem se aborreceu e pensou logo em armar uma peça pra cima do seu compadre. Com muito cuidado colocou a casa de marimbondos dentro da mochila e se encaminhou para a casa do compadre pobre. Chegando ao terreiro da casa já foi gritando:
- Ô compadre, feche as portas e janelas, deixe só uma banda de janela aberta.
O pobre nem pestanejou, fechou as portas e janelas da casa, deixando só um lado da janela da sala aberta, que foi por onde o compadre rico jogou a casa de marimbondos, gritando em seguida:
- Agora fecha a janela toda, compadre.
Mas, para alegria do pobre, os marimbondos quando batiam no chão tilintavam, pois iam se transformando em moedas de ouro, que a família logo tratou de juntar.
Do lado de fora, o rico gritava:
- Ô compadre, abra a porta!
E o compadre pobre, agora rico, respondia:
- Posso não, compadre, os marimbondos estão me matando.
Foi assim que o compadre pobre virou também compadre rico, e o compadre rico caiu no ridículo.
E entrou por uma perna de pato e saiu por uma de pinto, quem quiser que conte cinco.
Era uma vez dois compadres: um rico e outro pobre, que se davam muito bem, embora vivessem pregando peças um no outro.
Um dia vai o compadre pobre à casa do rico pedir-lhe um pedaço de terra para cultivar. Pensando em pregar uma peça no compadre pobre, o rico lhe mandou fazer a lavoura num pedaço de terra improdutiva, perdida no meio das matas. O pobre chamou a mulher e foram procurar o terreno na mata distante. Chegando lá, avistaram uma cumbuca de ouro. Voltaram na mesma pisada, pois o compadre pobre considerou que aquela riqueza estava na terra do seu compadre rico, e, portanto, era dele por direito. O compadre rico ficou na maior agitação, dispensou o pobre, não queria mais que ele fizesse lavoura na sua terra e foi chamar a mulher para ir buscar a cumbuca de ouro. Providenciou até uma grande mochila para transportar a riqueza que estava lá no meio do mato, esperando por ele.
No entanto, no lugar da cumbuca de ouro, eles encontraram uma grande casa de marimbondos, mas o compadre rico nem se aborreceu e pensou logo em armar uma peça pra cima do seu compadre. Com muito cuidado colocou a casa de marimbondos dentro da mochila e se encaminhou para a casa do compadre pobre. Chegando ao terreiro da casa já foi gritando:
- Ô compadre, feche as portas e janelas, deixe só uma banda de janela aberta.
O pobre nem pestanejou, fechou as portas e janelas da casa, deixando só um lado da janela da sala aberta, que foi por onde o compadre rico jogou a casa de marimbondos, gritando em seguida:
- Agora fecha a janela toda, compadre.
Mas, para alegria do pobre, os marimbondos quando batiam no chão tilintavam, pois iam se transformando em moedas de ouro, que a família logo tratou de juntar.
Do lado de fora, o rico gritava:
- Ô compadre, abra a porta!
E o compadre pobre, agora rico, respondia:
- Posso não, compadre, os marimbondos estão me matando.
Foi assim que o compadre pobre virou também compadre rico, e o compadre rico caiu no ridículo.
E entrou por uma perna de pato e saiu por uma de pinto, quem quiser que conte cinco.
Cadeiras Vazias- por Socorro Moreira
Elas estavam vazias , mas nós os víamos !
Vera Barbosa, Bruno Pedrosa, Armando e Carlos Rafael, Zé Flávio Vieira, José do Vale, Corujinha Baiana,
Marcos Barreto, Rejane Gonçalves, Bernardo Melgaço, Domingos Barroso , Ana Cecília e Mariano.
Motivos explicáveis, claro !
Sentimentos indizíveis ...!
Todos foram lembrados !
Meu amigo ZEN- Emerson Monteiro !
Ele esteve presente, em todos os nossos passos. Na maioria das vezes puxando a minha mão; noutras , pacificando, sugerindo com sabedoria, e sobretudo , ouvindo com paciência. Conduta ética e amiga,.. Só puxou minhas orelhas, nas muitas vezes em que deixei o celular desligado.Nestas horas , vinha pessoalmente à minha casa para tratar dos assuntos urgentes.
Peço-lhe desculpas pelos contratempos, e agradeço-lhe por todo empenho!
No dia da festa no CTC , assumiu, voluntariamente, a função de repórter , exercitando mais um dos seus múltiplos talentos.
Da concepção até a materialização de um sonho, Emerson foi a luz que conduziu esse movimento !
Por Socorro Moreira
Mensagem de Elmano Pinheiro Rodrigues
Fiquei com o coração antenado e vibrando, pensando nesse maravilhoso evento.
Mais do que parabéns, a alegria de ver essa grande força interior, que constrói amizades, planta sonhos, e colhe solidariedade, dando a todos um sentimento belo de existência.
Você, Emersom, e Amigos, deram mostra de competência, e uma luz , no meio dessa escuridão que tão bem conheces.
Socorro,
Dez com louvor!
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